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23/08/2000
-
02h43
da Folha de S.Paulo
Os frequentadores do parque Trianon ouvidos pela Folha reprovaram a operação limpeza da prefeitura.
Ontem, por volta das 16h, o parque abrigava cerca de cem rapazes.
"Mais uma vez, a prefeitura vai jogar dinheiro fora, porque essas câmeras, aqui, serão destruídas", afirmou o diretor de escola Carlos, 56.
Todos os entrevistados pediram para não ter seus sobrenomes publicados.
Eles alegaram que os garotos de programa são raros no parque, e que, por isso, a prefeitura deve respeitar a paquera homossexual.
"Eu sempre vim aqui pelo mesmo motivo: arrumar uma pessoa para transar. Todo mundo na cidade sabe que isso ocorre aqui. Por que mudar agora?", afirmou o empreiteiro Leandro, 29, casado e pai de dois filhos.
O estudante Theodoro, 16, disse que frequenta o parque desde os 14 anos, mas sem fazer programa. "Onde um garoto como eu pode paquerar? Só maiores entram em boate." Segundo ele, "há garotos que não têm dinheiro para pagar motel e usam o parque para coisas leves".
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Frequentadores pedem respeito à paquera gay
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Os frequentadores do parque Trianon ouvidos pela Folha reprovaram a operação limpeza da prefeitura.
Ontem, por volta das 16h, o parque abrigava cerca de cem rapazes.
"Mais uma vez, a prefeitura vai jogar dinheiro fora, porque essas câmeras, aqui, serão destruídas", afirmou o diretor de escola Carlos, 56.
Todos os entrevistados pediram para não ter seus sobrenomes publicados.
Eles alegaram que os garotos de programa são raros no parque, e que, por isso, a prefeitura deve respeitar a paquera homossexual.
"Eu sempre vim aqui pelo mesmo motivo: arrumar uma pessoa para transar. Todo mundo na cidade sabe que isso ocorre aqui. Por que mudar agora?", afirmou o empreiteiro Leandro, 29, casado e pai de dois filhos.
O estudante Theodoro, 16, disse que frequenta o parque desde os 14 anos, mas sem fazer programa. "Onde um garoto como eu pode paquerar? Só maiores entram em boate." Segundo ele, "há garotos que não têm dinheiro para pagar motel e usam o parque para coisas leves".
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