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19/09/2003
-
22h59
da Folha Online
Depois de discussões durante o dia, a Subprefeitura de Santana/Tucuruvi liberou a abertura da primeira etapa do Parque da Juventude, construído pelo governo do Estado no terreno onde funcionou a Casa de Detenção do Carandiru, na zona norte de São Paulo.
A subprefeitura havia embargado a obra alegando que o parque não tem alvará de funcionamento expedido pela prefeitura, o que só foi descoberto há cerca de 20 dias.
Em nota, a subprefeitura informa que decidiu "liberar provisoriamente as obras do chamado Parque da Juventude para que, sob a responsabilidade do governador Geraldo Alckmin, possam ser inauguradas na data anunciada" e que mantém "a orientação para que toda a documentação exigida pelos órgãos competentes da Municipalidade seja finalmente apresentada".
A primeira etapa do parque será inaugurada ao público no domingo, às 10h.
O parque
A um custo de R$ 7 milhões, os 50 mil m² --dos quais 15 mil m² são remanescentes de mata atlântica-- formarão o pólo esportivo do parque, que terá mais duas etapas e deve estar totalmente pronto no fim de 2004, segundo o governador Geraldo Alckmin.
A segunda parte do Parque da Juventude, de 130 mil m², será formada principalmente por áreas verdes. Orçada em R$ 8 milhões, deve estar concluída no início do próximo ano. A terceira etapa será o parque institucional, onde estão os quatro pavilhões que restaram da demolição da Casa de Detenção, nos quais funcionarão um centro cultural, um centro de tecnologia da informação, uma Fatec (Faculdade de Tecnologia) e um centro para o terceiro setor.
Essa fase será a mais cara --está orçada em R$ 37 milhões, segundo o secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, Lars Grael-- e deve ser entregue ao público somente no fim de 2004.
Inaugurada em 1956, a Casa de Detenção do Carandiru chegou a abrigar mais de 8.000 presos. No dia 8 de dezembro de 2002, já vazia, teve os seus pavilhões 6, 8 e 9 implodidos. No complexo penitenciário ainda funcionam a Penitenciária do Estado, a Penitenciária Feminina, o Hospital Central Penitenciário, o Centro de Observação Criminológica, a Escola Penitenciária, farmácia e oficinas.
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Prefeitura barra inauguração; governo diz que PM intervirá
Após discussões, inauguração do Parque da Juventude é autorizada
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Depois de discussões durante o dia, a Subprefeitura de Santana/Tucuruvi liberou a abertura da primeira etapa do Parque da Juventude, construído pelo governo do Estado no terreno onde funcionou a Casa de Detenção do Carandiru, na zona norte de São Paulo.
A subprefeitura havia embargado a obra alegando que o parque não tem alvará de funcionamento expedido pela prefeitura, o que só foi descoberto há cerca de 20 dias.
Em nota, a subprefeitura informa que decidiu "liberar provisoriamente as obras do chamado Parque da Juventude para que, sob a responsabilidade do governador Geraldo Alckmin, possam ser inauguradas na data anunciada" e que mantém "a orientação para que toda a documentação exigida pelos órgãos competentes da Municipalidade seja finalmente apresentada".
A primeira etapa do parque será inaugurada ao público no domingo, às 10h.
O parque
A um custo de R$ 7 milhões, os 50 mil m² --dos quais 15 mil m² são remanescentes de mata atlântica-- formarão o pólo esportivo do parque, que terá mais duas etapas e deve estar totalmente pronto no fim de 2004, segundo o governador Geraldo Alckmin.
A segunda parte do Parque da Juventude, de 130 mil m², será formada principalmente por áreas verdes. Orçada em R$ 8 milhões, deve estar concluída no início do próximo ano. A terceira etapa será o parque institucional, onde estão os quatro pavilhões que restaram da demolição da Casa de Detenção, nos quais funcionarão um centro cultural, um centro de tecnologia da informação, uma Fatec (Faculdade de Tecnologia) e um centro para o terceiro setor.
Essa fase será a mais cara --está orçada em R$ 37 milhões, segundo o secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, Lars Grael-- e deve ser entregue ao público somente no fim de 2004.
Inaugurada em 1956, a Casa de Detenção do Carandiru chegou a abrigar mais de 8.000 presos. No dia 8 de dezembro de 2002, já vazia, teve os seus pavilhões 6, 8 e 9 implodidos. No complexo penitenciário ainda funcionam a Penitenciária do Estado, a Penitenciária Feminina, o Hospital Central Penitenciário, o Centro de Observação Criminológica, a Escola Penitenciária, farmácia e oficinas.
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