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02/10/2003 - 17h44

Nível de água no sistema Cantareira é o mais baixo desde 1986

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da Folha Online

É preocupante o nível de água armazenado no sistema Cantareira, que abastece cerca de 9 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo. Segundo a Sabesp, hoje o sistema opera com 10,6% de sua capacidade, ou seja, o menor índice desde outubro de 1986.

De acordo com a Sabesp, um eventual racionamento ou rodízio d'água não está descartado, já que o baixo nível do reservatório deixa a Sabesp em "sinal amarelo", conforme afirmou a assessoria de imprensa da empresa. Porém, não há prazo para que isso aconteça.

O pior índice já registrado no sistema Cantareira ocorreu em 1983, segundo a Sabesp, quando o armazenamento chegou a estar abaixo de 6%.

Mais problemas

A estiagem também provoca a baixa no nível dos demais reservatórios que atendem São Paulo e os municípios da Grande SP. Todos eles apresentam nível de armazenamento inferior do que o registrado na mesma época em 2002.

Guarapiranga, por exemplo, registra hoje 25,3% de sua capacidade de armazenamento, contra 31,3% há um ano; Rio Grande tem 57,7%, contra 73,9%; Rio Claro 32,1%, contra 44,2%; Alto Tietê, 22,6%, contra 45,3; e Alto Cotia, 10,7%, contra 54,1% no ano passado.

Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura de SP, a última grande chuva que atingiu a cidade ocorreu no dia 19 de abril quando foi registrado o volume de 46,5 mm no Butantã (zona oeste), 37,2 mm em Capela do Socorro (zona sul) e 35,8 mm em Pirituba-Jaraguá (zona norte).

Desde então, chuvas de menor intensidade vêm atingindo a região, mas sem volume para alterar significativamente o nível dos reservatórios.

A situação se agrava ainda mais, já que, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), não há previsão de chuvas fortes para os próximos dias.

Consumo

A Sabesp afirma ainda que o desperdício de água também contribui para que os níveis das represas baixem. Segundo a empresa, o consumo d'água recomendado é de 100 litros d'água por dia. Porém, na Grande SP, o consumo chega a 300 litros/dia por habitante.

Para evitar rodízios, a Sabesp pede que a população utilize a água de forma correta, sem desperdiçar com lavagens de calçadas e carros, e ficar no banho somente o tempo necessário.

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