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23/08/2000
-
20h34
da Folha de S.Paulo
Depois de pedir asilo político nos Estados Unidos alegando estar fugindo da violência em São Paulo, o comerciante brasileiro Saleh Hage, 36, e seu filho Rafat, 7, podem esperar de seis meses a dois anos pela decisão da Justiça norte-americana. Caso não fiquem comprovadas as razões que os levaram a emigrar, ambos terão de voltar ao Brasil.
Hage e Rafat desembarcaram no dia 4 em Newark, Estado de Nova Jersey, com vistos de turista e US$ 300 no bolso. Ao oficial do aeroporto, o brasileiro disse que queria arrumar um emprego para si e escola para o filho. Mais tarde, convenceu o serviço de imigração de que fugia da violência de São Paulo. Isso sem mostrar nenhum boletim de ocorrência.
Hage disse estar sendo ameaçado de morte por ter presenciado, nos últimos meses, assaltos a estabelecimentos próximos de seu lava-rápido, em Vila Matilde (zona leste de SP). No distrito policial da área, não há neste ano nenhuma ocorrência em que ele apareça como vítima ou testemunha.
O procedimento usual em casos como o de Hage é manter o imigrante detido até que o pedido de asilo seja julgado, mas pai e filho estão soltos sob custódia da Baua, uma associação de brasileiros, em Newark. O tratamento diferenciado é justificado pelo consulado brasileiro em Nova York em razão da presença da criança.
Hage não tem permissão para trabalhar nos EUA, mas já conseguiu emprego como ajudante-geral num restaurante e ganha cerca de R$ 350 por semana.
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Brasileiros vão esperar asilo nos EUA por até dois anos
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Depois de pedir asilo político nos Estados Unidos alegando estar fugindo da violência em São Paulo, o comerciante brasileiro Saleh Hage, 36, e seu filho Rafat, 7, podem esperar de seis meses a dois anos pela decisão da Justiça norte-americana. Caso não fiquem comprovadas as razões que os levaram a emigrar, ambos terão de voltar ao Brasil.
Hage e Rafat desembarcaram no dia 4 em Newark, Estado de Nova Jersey, com vistos de turista e US$ 300 no bolso. Ao oficial do aeroporto, o brasileiro disse que queria arrumar um emprego para si e escola para o filho. Mais tarde, convenceu o serviço de imigração de que fugia da violência de São Paulo. Isso sem mostrar nenhum boletim de ocorrência.
Hage disse estar sendo ameaçado de morte por ter presenciado, nos últimos meses, assaltos a estabelecimentos próximos de seu lava-rápido, em Vila Matilde (zona leste de SP). No distrito policial da área, não há neste ano nenhuma ocorrência em que ele apareça como vítima ou testemunha.
O procedimento usual em casos como o de Hage é manter o imigrante detido até que o pedido de asilo seja julgado, mas pai e filho estão soltos sob custódia da Baua, uma associação de brasileiros, em Newark. O tratamento diferenciado é justificado pelo consulado brasileiro em Nova York em razão da presença da criança.
Hage não tem permissão para trabalhar nos EUA, mas já conseguiu emprego como ajudante-geral num restaurante e ganha cerca de R$ 350 por semana.
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