Publicidade
Publicidade
02/10/2003
-
20h01
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O juiz Valter Alexandre Mena, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, determinou hoje o afastamento da vereadora Myryam Athiê (PPS). Em liminar (decisão provisória), a Justiça também decretou a indisponibilidade dos bens da vereadora, no limite de R$ 160 mil, e a quebra de seu sigilo bancário no período entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro deste ano.
A vereadora é acusada de ter recebido propina para intermediar em favor da falida empresa de ônibus Cidade Tiradentes. Ela nega.
O pedido de afastamento foi feito pelo Ministério Público Estadual na última terça-feira, que ingressou com ação de improbidade administrativa (má gestão pública) contra Athiê, o ex-chefe de gabinete Milton Sérgio Júnior --que trabalha atualmente da Subprefeitura da Mooca, na zona leste--, Gerson Bittecourt, presidente da SPTrans, Roberta Lanhoso e Jorge Fukuda, advogados.
O afastamento atingiu também o ex-chefe de gabinete, suspeito de intermediar o esquema.
A assessoria da vereadora informou que ela só irá se manifestar sobre o fato após ser comunicada pela Justiça, o que ainda não ocorreu.
Suspeitas
A Promotoria afirma ter provas de que a vereadora Myryam Athiê, em janeiro deste ano, interveio em favor da viação Cidade Tiradentes, que estava sob intervenção da São Paulo Transporte.
Em troca de sua atuação, segundo testemunhas do Ministério Público, a vereadora teria recebido R$ 40 mil. A viação fez um contrato com o advogado Jorge Fukuda, no valor de R$ 250 mil, dos quais R$ 50 mil seriam destinados a Athiê. Três testemunhas confirmaram à Promotoria que a vereadora recebeu R$ 40 mil. Myryam Athiê nega tenha recebido dinheiro da viação Cidade Tiradentes.
Na última segunda-feira, o advogado Julio César De Nigris, que representa o dono da viação, prestou depoimento à Promotoria e disse que Athiê teria se oferecido para pagar R$ 250 mil de honorários para ele. Em troca, deveria garantir o silêncio de seu cliente e conseguir um depoimento favorável a ela do ex-gerente da viação Marcos José Cândido da Silva.
Justiça de SP determina o afastamento da vereadora Myryam Athiê
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O juiz Valter Alexandre Mena, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, determinou hoje o afastamento da vereadora Myryam Athiê (PPS). Em liminar (decisão provisória), a Justiça também decretou a indisponibilidade dos bens da vereadora, no limite de R$ 160 mil, e a quebra de seu sigilo bancário no período entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro deste ano.
A vereadora é acusada de ter recebido propina para intermediar em favor da falida empresa de ônibus Cidade Tiradentes. Ela nega.
O pedido de afastamento foi feito pelo Ministério Público Estadual na última terça-feira, que ingressou com ação de improbidade administrativa (má gestão pública) contra Athiê, o ex-chefe de gabinete Milton Sérgio Júnior --que trabalha atualmente da Subprefeitura da Mooca, na zona leste--, Gerson Bittecourt, presidente da SPTrans, Roberta Lanhoso e Jorge Fukuda, advogados.
O afastamento atingiu também o ex-chefe de gabinete, suspeito de intermediar o esquema.
A assessoria da vereadora informou que ela só irá se manifestar sobre o fato após ser comunicada pela Justiça, o que ainda não ocorreu.
Suspeitas
A Promotoria afirma ter provas de que a vereadora Myryam Athiê, em janeiro deste ano, interveio em favor da viação Cidade Tiradentes, que estava sob intervenção da São Paulo Transporte.
Em troca de sua atuação, segundo testemunhas do Ministério Público, a vereadora teria recebido R$ 40 mil. A viação fez um contrato com o advogado Jorge Fukuda, no valor de R$ 250 mil, dos quais R$ 50 mil seriam destinados a Athiê. Três testemunhas confirmaram à Promotoria que a vereadora recebeu R$ 40 mil. Myryam Athiê nega tenha recebido dinheiro da viação Cidade Tiradentes.
Na última segunda-feira, o advogado Julio César De Nigris, que representa o dono da viação, prestou depoimento à Promotoria e disse que Athiê teria se oferecido para pagar R$ 250 mil de honorários para ele. Em troca, deveria garantir o silêncio de seu cliente e conseguir um depoimento favorável a ela do ex-gerente da viação Marcos José Cândido da Silva.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice