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04/10/2003
-
07h28
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente da Abramge (Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo), Arlindo de Almeida, disse ontem que, com o Estatuto do Idoso, o governo está dando benefícios com o "chapéu alheio" quando, em sua opinião, deveria melhorar o SUS (Sistema Único de Saúde).
O projeto proíbe aumento de preço dos planos de saúde para quem tem mais de 60 anos. "Toda legislação acaba mexendo com os planos de saúde. De oito projetos que estavam na Comissão de Seguridade Social, seis mexiam nos planos de saúde. A atividade não tem tranquilidade. Como os custos não dizem respeito ao Legislativo, é irresistível para um político dar alguma coisa para alguém com o chapéu alheio", disse.
Ele defendeu o fortalecimento do SUS. "O fundamental no Brasil é o serviço público de saúde. Não tem sentido querer dar assistência ao idoso através dos planos de saúde com a aposentadoria vagabunda de hoje.
O SUS é que devia dar proteção adequada ao idoso, e não as atividades privadas serem obrigadas a fazer concessões."
Segundo ele, não há "vantagem" nessa cláusula. "Nos contratos novos, os que vão comprar [planos de saúde], por exemplo, com 55 anos, pagarão o que pagariam na faixa acima de 60."
Entidade de planos de saúde vê "uso de chapéu alheio"
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O presidente da Abramge (Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo), Arlindo de Almeida, disse ontem que, com o Estatuto do Idoso, o governo está dando benefícios com o "chapéu alheio" quando, em sua opinião, deveria melhorar o SUS (Sistema Único de Saúde).
O projeto proíbe aumento de preço dos planos de saúde para quem tem mais de 60 anos. "Toda legislação acaba mexendo com os planos de saúde. De oito projetos que estavam na Comissão de Seguridade Social, seis mexiam nos planos de saúde. A atividade não tem tranquilidade. Como os custos não dizem respeito ao Legislativo, é irresistível para um político dar alguma coisa para alguém com o chapéu alheio", disse.
Ele defendeu o fortalecimento do SUS. "O fundamental no Brasil é o serviço público de saúde. Não tem sentido querer dar assistência ao idoso através dos planos de saúde com a aposentadoria vagabunda de hoje.
O SUS é que devia dar proteção adequada ao idoso, e não as atividades privadas serem obrigadas a fazer concessões."
Segundo ele, não há "vantagem" nessa cláusula. "Nos contratos novos, os que vão comprar [planos de saúde], por exemplo, com 55 anos, pagarão o que pagariam na faixa acima de 60."
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