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15/10/2003
-
19h25
da Folha Online
A empresária Vilma Martins, presa desde o dia 12 de maio em Goiás, é acusada de sequestrar Osvaldo Martins Borges Filho --o Pedrinho--, e Roberta Jamilly Martins Borges --a Aparecida Fernanda--, seus filhos de criação.
Exames de DNA confirmaram que os dois não são filhos biológicos de Vilma. Pedrinho foi sequestrado de um hospital de Brasília, em 1986, poucas horas após o nascimento. Aparecida foi levada de uma maternidade de Goiânia, em 1979.
Vilma já foi condenada por três crimes: em agosto, ela foi condenada a oito anos e oito meses de prisão em regime semi-aberto por subtração de incapaz, "parto suposto" e por registrar o garoto como seu filho. O caso refere-se a Pedrinho.
Em 1º de outubro, a empresária foi condenada a quatro anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de registro de filho alheio como próprio pelo caso Roberta Jamilly.
A empresária também vai responder pela falsificação procurações públicas em nome de Osvaldo Martins Borges Filho e Roberta Jamilly Martins Borges. O objetivo seria receber um seguro de vida deixado pelo marido, morto em 2002, e abrir contas para o depósito do dinheiro.
Pedrinho decidiu, em julho, morar com os pais biológicos.
DNA
Em outubro do ano passado, uma pessoa ligada à família adotiva ouve comentários suspeitos sobre a verdadeira filiação de Júnior e pesquisa o site Missing Kids (Crianças Desaparecidas) na internet. Ela faz uma denúncia anônima ao SOS Criança de Brasília depois de constatar a semelhança entre Júnior e uma foto de Jairo Tapajós, o pai biológico, aos dez anos.
O menino foi convencido a fornecer sangue para um exame de DNA. O resultado saiu em novembro e confirmou, com 99,99% de certeza, que Júnior é Pedrinho.
Em nota à imprensa, na época, o advogado de Vilma afirmara que o bebê havia sido entregue a Osvaldo por uma gari de Brasília, e que preferiram registrar, em lugar de formalizar a adoção, por causa da burocracia.
No caso de Roberta, um exame de DNA feito pela polícia em fevereiro, sem o consentimento da jovem, comprovou que ela era Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, filha de Francisca Maria Ribeiro da Silva, que teve a filha sequestrada de uma maternidade em 1979.
Saiba mais sobre o caso Vilma Martins
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A empresária Vilma Martins, presa desde o dia 12 de maio em Goiás, é acusada de sequestrar Osvaldo Martins Borges Filho --o Pedrinho--, e Roberta Jamilly Martins Borges --a Aparecida Fernanda--, seus filhos de criação.
Exames de DNA confirmaram que os dois não são filhos biológicos de Vilma. Pedrinho foi sequestrado de um hospital de Brasília, em 1986, poucas horas após o nascimento. Aparecida foi levada de uma maternidade de Goiânia, em 1979.
Vilma já foi condenada por três crimes: em agosto, ela foi condenada a oito anos e oito meses de prisão em regime semi-aberto por subtração de incapaz, "parto suposto" e por registrar o garoto como seu filho. O caso refere-se a Pedrinho.
Em 1º de outubro, a empresária foi condenada a quatro anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de registro de filho alheio como próprio pelo caso Roberta Jamilly.
A empresária também vai responder pela falsificação procurações públicas em nome de Osvaldo Martins Borges Filho e Roberta Jamilly Martins Borges. O objetivo seria receber um seguro de vida deixado pelo marido, morto em 2002, e abrir contas para o depósito do dinheiro.
Pedrinho decidiu, em julho, morar com os pais biológicos.
DNA
Em outubro do ano passado, uma pessoa ligada à família adotiva ouve comentários suspeitos sobre a verdadeira filiação de Júnior e pesquisa o site Missing Kids (Crianças Desaparecidas) na internet. Ela faz uma denúncia anônima ao SOS Criança de Brasília depois de constatar a semelhança entre Júnior e uma foto de Jairo Tapajós, o pai biológico, aos dez anos.
O menino foi convencido a fornecer sangue para um exame de DNA. O resultado saiu em novembro e confirmou, com 99,99% de certeza, que Júnior é Pedrinho.
Em nota à imprensa, na época, o advogado de Vilma afirmara que o bebê havia sido entregue a Osvaldo por uma gari de Brasília, e que preferiram registrar, em lugar de formalizar a adoção, por causa da burocracia.
No caso de Roberta, um exame de DNA feito pela polícia em fevereiro, sem o consentimento da jovem, comprovou que ela era Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, filha de Francisca Maria Ribeiro da Silva, que teve a filha sequestrada de uma maternidade em 1979.
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