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23/10/2003
-
18h29
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Menos de uma hora depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado o Estatuto do Desarmamento, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), foi à tribuna da Casa defender alterações no texto.
O senador quer que seja definida a data do referendo, inicialmente marcado para 2005, mas que foi excluída do estatuto aprovado hoje, e que o estatuto retorne ao texto aprovado inicialmente pelo Senado --mais duro em relação ao aprovado hoje.
"É essencial manter o referendo, com uma data certa, para que a população decida, de uma vez por todas, sobre a proibição da venda de armas de fogo no Brasil", afirmou Calheiros em seu discurso.
O líder é um dos focos da polêmica envolvendo a Câmara e o Senado pela paternidade do estatuto. Chegou a desconfiar das intenções do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), que tentou uma manobra para que a última palavra sobre o estatuto fosse dada pelos deputados --a manobra não foi realizada.
Confiança
Na terça-feira, o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), classificou como insultoà Câmara a intenção dos senadores de modificar o que for feito pelos deputados em relação ao Estatuto.
"O ruim do projeto é que nós não podemos confiar no Senado", afirmou. "Tenho certeza de que o Senado vai nos defraudar. Não voto o texto do Senado, porque eles estão habituados a nos desrespeitar."
Leia mais
Confira os principais pontos do Estatuto do Desarmamento
Estatuto do Desarmamento passa em votação pela Câmara
Calheiros defende alterações no texto do Estatuto do Desarmamento
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da Folha Online, em Brasília
Menos de uma hora depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado o Estatuto do Desarmamento, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), foi à tribuna da Casa defender alterações no texto.
O senador quer que seja definida a data do referendo, inicialmente marcado para 2005, mas que foi excluída do estatuto aprovado hoje, e que o estatuto retorne ao texto aprovado inicialmente pelo Senado --mais duro em relação ao aprovado hoje.
"É essencial manter o referendo, com uma data certa, para que a população decida, de uma vez por todas, sobre a proibição da venda de armas de fogo no Brasil", afirmou Calheiros em seu discurso.
O líder é um dos focos da polêmica envolvendo a Câmara e o Senado pela paternidade do estatuto. Chegou a desconfiar das intenções do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), que tentou uma manobra para que a última palavra sobre o estatuto fosse dada pelos deputados --a manobra não foi realizada.
Confiança
Na terça-feira, o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), classificou como insultoà Câmara a intenção dos senadores de modificar o que for feito pelos deputados em relação ao Estatuto.
"O ruim do projeto é que nós não podemos confiar no Senado", afirmou. "Tenho certeza de que o Senado vai nos defraudar. Não voto o texto do Senado, porque eles estão habituados a nos desrespeitar."
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