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05/11/2003
-
18h54
da Folha Online
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirma que seis suspeitos de envolvimento nos ataques contra a polícia e na tentativa de resgate de presos ocorrida no interior foram detidos. A onda de atentados, ocorrida desde o último domingo, deixou dois policiais militares mortos.
As ações, atribuídas pela polícia à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), seriam uma forma de pressionar o governo para alterar as imposições do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), adotado nos presídios de Presidente Bernardes, Avaré e Taubaté, onde estão os líderes da facção. No RDD são impostas regras mais rígidas aos presos. Eles ficam em celas isoladas, não têm direito a visita íntima e só podem tomar banho de sol uma hora por dia.
"É uma reação de bandidos. É preciso manter as penitenciárias de segurança máxima e o regime disciplinar diferenciado", afirmou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Foram tiros disparados contra bases comunitárias da GCM (Guarda Civil Metropolitana de São Paulo), postos policiais, carros e delegacias. Também foram lançadas granadas. Pelo menos 20 ações contra a polícia e a guarda foram contabilizadas.
Uma coletiva de imprensa foi realizada hoje no Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), com a presença do secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, e dos comandantes das polícias de São Paulo para falar sobre as ações desenvolvidas para identificar e prender os envolvidos nas ações.
Suspeitos
Dois irmãos, de 23 e 27 anos, foram presos ontem. Segundo a secretaria da Segurança Pública, eles foram reconhecidos como sendo os responsáveis por manter um PM e sua namorada reféns em um cativeiro. Foram libertados após atentado contra uma base comunitária localizada no Itaim Paulista (zona leste), mas os acusados negaram envolvimento no ataque.
Também foram detidos dois suspeitos de participar do atentado contra um carro da PM que circulava pela região da Fazenda da Juta (zona leste), no último domingo. Foram presos um rapaz de 20 anos e um adolescente.
Segundo a secretaria, um Omega vinho foi apreendido. O carro, com as mesmas características do veículo usado no ataque contra a PM e contra uma base da Guarda Civil de Sapopemba (zona leste), apresentava duas marcas de tiros. Ferido, um guarda civil reconheceu o suspeito por meio de foto.
Com base em uma denúncia, a Delegacia de Tremembé (138 km a nordeste de São Paulo) prendeu duas pessoas. Uma delas, um rapaz de 30 anos, confessou, segundo a polícia, ter dirigido o Pálio usado durante tentativa de resgate de presos, no último domingo.
O outro suspeito, de 20 anos, não confessou participação no crime, mas tem antecedente criminal por furto. Além das prisões, armas foram localizadas em uma bolsa guardada na casa da mãe de um dos acusados.
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Suspeitos de participar de ataques contra polícia são detidos
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A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirma que seis suspeitos de envolvimento nos ataques contra a polícia e na tentativa de resgate de presos ocorrida no interior foram detidos. A onda de atentados, ocorrida desde o último domingo, deixou dois policiais militares mortos.
As ações, atribuídas pela polícia à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), seriam uma forma de pressionar o governo para alterar as imposições do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), adotado nos presídios de Presidente Bernardes, Avaré e Taubaté, onde estão os líderes da facção. No RDD são impostas regras mais rígidas aos presos. Eles ficam em celas isoladas, não têm direito a visita íntima e só podem tomar banho de sol uma hora por dia.
"É uma reação de bandidos. É preciso manter as penitenciárias de segurança máxima e o regime disciplinar diferenciado", afirmou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Foram tiros disparados contra bases comunitárias da GCM (Guarda Civil Metropolitana de São Paulo), postos policiais, carros e delegacias. Também foram lançadas granadas. Pelo menos 20 ações contra a polícia e a guarda foram contabilizadas.
Uma coletiva de imprensa foi realizada hoje no Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), com a presença do secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, e dos comandantes das polícias de São Paulo para falar sobre as ações desenvolvidas para identificar e prender os envolvidos nas ações.
Suspeitos
Dois irmãos, de 23 e 27 anos, foram presos ontem. Segundo a secretaria da Segurança Pública, eles foram reconhecidos como sendo os responsáveis por manter um PM e sua namorada reféns em um cativeiro. Foram libertados após atentado contra uma base comunitária localizada no Itaim Paulista (zona leste), mas os acusados negaram envolvimento no ataque.
Também foram detidos dois suspeitos de participar do atentado contra um carro da PM que circulava pela região da Fazenda da Juta (zona leste), no último domingo. Foram presos um rapaz de 20 anos e um adolescente.
Segundo a secretaria, um Omega vinho foi apreendido. O carro, com as mesmas características do veículo usado no ataque contra a PM e contra uma base da Guarda Civil de Sapopemba (zona leste), apresentava duas marcas de tiros. Ferido, um guarda civil reconheceu o suspeito por meio de foto.
Com base em uma denúncia, a Delegacia de Tremembé (138 km a nordeste de São Paulo) prendeu duas pessoas. Uma delas, um rapaz de 30 anos, confessou, segundo a polícia, ter dirigido o Pálio usado durante tentativa de resgate de presos, no último domingo.
O outro suspeito, de 20 anos, não confessou participação no crime, mas tem antecedente criminal por furto. Além das prisões, armas foram localizadas em uma bolsa guardada na casa da mãe de um dos acusados.
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