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08/11/2003
-
02h55
do Agora
da Folha de S.Paulo, no Rio
Em meio aos ataques a policiais civis e militares de São Paulo atribuídos à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, afirmou, anteontem, que a mídia tem valorizado o crime. "A imprensa tem de parar de glamorizar, parar de falar sobre esse negócio de PCC. Isso não ajuda."
Abreu Filho deu entrevista à rádio CBN durante visita a dez instalações da polícia. Ele e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foram manifestar "apoio à polícia" e tentar "dissipar" a sensação de insegurança da população.
Para Abreu Filho, o desafio da mídia é mostrar que o crime não compensa. "Fernandinho Beira-Mar esteve mais nas primeiras páginas [dos jornais] que qualquer chefe de Estado. Agora está lá, trancado dentro do presídio; ninguém fala dele. Tem de parar com essa glamorização. Tem de mostrar o outro lado: o crime não compensa. Seria um desafio para a mídia brasileira. Que vantagem [Beira-Mar] levou? Ou se morre no crime, ou se está preso."
O roteiro de Abreu Filho e do governador, porém, excluiu as instalações que foram alvos dos atentados. As visitas começaram às 23h de anteontem, na zona sul, e terminaram no centro à 1h20.
Na visita, Alckmin e Abreu Filho disseram que os ataques vão acabar e que seus autores serão presos. No mesmo momento, em Osasco (Grande SP), uma base da Guarda Civil era atacada a tiros, às 23h10. Alckmin chamou o ataque de "acidente". "Graças a Deus não houve feridos, e a polícia toda já está lá para prender", disse ele.
A equipe do governador saiu do Palácio dos Bandeirantes às 22h30. Em todos os locais visitados, ele cumprimentou policiais e elogiou as condições de trabalho deles.
O governador completou 51 anos ontem durante a ronda e comemorou o aniversário no bar Estadão, no centro. Foi Abreu Filho quem lembrou a data, à 0h50 de ontem. Enquanto comia um sanduíche de pernil, especialidade da casa, Alckmin foi saudado com um "Parabéns a Você".
Para Saulo de Castro, imprensa glamoriza o PCC
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Em meio aos ataques a policiais civis e militares de São Paulo atribuídos à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, afirmou, anteontem, que a mídia tem valorizado o crime. "A imprensa tem de parar de glamorizar, parar de falar sobre esse negócio de PCC. Isso não ajuda."
Abreu Filho deu entrevista à rádio CBN durante visita a dez instalações da polícia. Ele e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foram manifestar "apoio à polícia" e tentar "dissipar" a sensação de insegurança da população.
Para Abreu Filho, o desafio da mídia é mostrar que o crime não compensa. "Fernandinho Beira-Mar esteve mais nas primeiras páginas [dos jornais] que qualquer chefe de Estado. Agora está lá, trancado dentro do presídio; ninguém fala dele. Tem de parar com essa glamorização. Tem de mostrar o outro lado: o crime não compensa. Seria um desafio para a mídia brasileira. Que vantagem [Beira-Mar] levou? Ou se morre no crime, ou se está preso."
O roteiro de Abreu Filho e do governador, porém, excluiu as instalações que foram alvos dos atentados. As visitas começaram às 23h de anteontem, na zona sul, e terminaram no centro à 1h20.
Na visita, Alckmin e Abreu Filho disseram que os ataques vão acabar e que seus autores serão presos. No mesmo momento, em Osasco (Grande SP), uma base da Guarda Civil era atacada a tiros, às 23h10. Alckmin chamou o ataque de "acidente". "Graças a Deus não houve feridos, e a polícia toda já está lá para prender", disse ele.
A equipe do governador saiu do Palácio dos Bandeirantes às 22h30. Em todos os locais visitados, ele cumprimentou policiais e elogiou as condições de trabalho deles.
O governador completou 51 anos ontem durante a ronda e comemorou o aniversário no bar Estadão, no centro. Foi Abreu Filho quem lembrou a data, à 0h50 de ontem. Enquanto comia um sanduíche de pernil, especialidade da casa, Alckmin foi saudado com um "Parabéns a Você".
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