Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/11/2003 - 22h46

Líder comunitária e sua filha são assassinadas em Belo Horizonte

Publicidade

PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

As polícias Civil e Militar de Minas Gerais trabalham com a hipótese de que traficantes de drogas sejam os autores dos assassinatos, na noite de sábado, da líder comunitária Marli de Cássia Mota Almeida, 48, e da filha dela, Simone Cássia de Almeida, 24, em Belo Horizonte.

Por volta das 23h, as duas foram retiradas da casa onde moravam por oito homens armados, segundo testemunhas. Eles levaram as duas para um beco do bairro e as mataram. Marli foi atingida com dois tiros na cabeça e dois nas costas. Sua filha foi morta com um tiro na cabeça.

Marli percebeu a presença dos homens rondando a sua casa e acionou a Polícia Militar. Quando a PM chegou ao local, as mortes já tinham acontecido. Na casa, apenas a televisão estava ligada. Mãe e filha foram enterradas no início da tarde desta segunda-feira na capital mineira.

Cláudio Almeida, filho de Marli, disse que sua mãe já havia denunciado traficantes do bairro Taquaril, por isso as polícias trabalham com a hipótese de que pessoas ligadas ao comércio de drogas tenham sido os autores dos homicídios.

Marli era uma das principais líderes comunitárias do bairro. Ela trabalhava no gabinete do vereador Sérgio Ferrara Filho (PDT), na Câmara Municipal de Belo Horizonte, e era atuante na luta contra a violência na região do Taquaril e Alto Vera Cruz.

No final da tarde desta segunda, a Secretaria da Defesa Social não soube informar se algum suspeito tinha sido detido.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página