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10/11/2003 - 23h56

Estudante desaparecida é encontrada morta na região de Embu-Guaçu

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da Folha Online

A Polícia Civil encontrou na noite desta segunda-feira o corpo de uma garota na região de Embu-Guaçu (SP). Apesar de não haver o reconhecimento oficial pela família, a polícia afirma que se trata da estudante Liana Friedenbach, 16, que estava desaparecida desde o último dia 31.

Durante a tarde o corpo de seu namorado, o estudante Felipe Silva Caffé, 19, já havia sido encontrado. De acordo com a polícia, ele já foi oficialmente reconhecido. Eles haviam saído para acampar e Caffé foi encontrado a cerca de 4 km do local onde havia montado a barraca.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o corpo da garota foi encontrado durante uma diligência da polícia no leito de um riacho, a 2 km de distância do local onde o corpo de Caffé foi localizado. O corpo apresenta marca de facadas.

Um garoto, menor de idade, foi detido e, segundo a polícia, confessou ter participado da morte de Caffé. Ele teria apontado o local onde Liana estaria sendo mantida refém por um comparsa, o que deixou os pais da garota esperançosos em encontrá-la viva. Porém, nenhum pedido de resgate foi feito.

Os estudantes estavam desaparecidos desde o último dia 31, quando foram acampar em um sítio em Embu-Guaçu, perto da divisa com Juquitiba. Liana havia dito aos pais que iria para Ilhabela, no litoral, com um grupo de jovens da comunidade israelita. Os pais de Felipe disseram que sabiam que o rapaz iria acampar, mas acreditavam que ele estaria com amigos. Liana e Felipe namoravam havia dois meses.

Pista

Na última sexta-feira, a polícia descobriu uma pista concreta sobre o caso. Uma camiseta de Felipe foi negociada com moradores do município por um rapaz parecido com ele. A mãe do rapaz, a enfermeira desempregada Lenice, 51, reconheceu a peça de roupa, uma camiseta azul-marinho com estampa plastificada.

A peça de roupa foi encontrada depois que a Polícia Civil de Juquitiba, na divisa com Embu-Guaçu, percorreu hotéis e padarias por onde o casal poderia ter passado após deixar a mata.

Em um bar, três pessoas disseram ter negociado uma camiseta com um rapaz que tem as mesmas características de Felipe.

Reprodução
Os estudantes Felipe e Liana, que estão desaparecidos
Os homens disseram que, na tarde da última quinta-feira, um rapaz de cavanhaque desceu de um Gol branco --com os vidros escuros-- e retirou uma caixa cheia de roupas. Ele teria dito: "Calma, isso não é um assalto. Só preciso vender essas roupas para colocar gasolina".

Duas coisas não batem: o casal foi acampar de ônibus, e Felipe não usava cavanhaque quando saiu de casa, na sexta retrasada.

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