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11/11/2003 - 04h17

Uso de arma da PM em ataque é investigado

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da Folha de S.Paulo

A polícia de São Paulo investiga se a arma que matou o cabo da PM Pedro Cassiano da Cunha, 44, em um atentado na semana passada contra uma base comunitária da capital, pertence ao soldado da PM Irineu Matias de Lima Filho, detido na última sexta-feira.

Um revólver calibre 38 e uma pistola apreendidos com os seis acusados do ataque, de acordo com o Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), seriam do policial.

O soldado, que trabalhava nas muralhas do presídio Romão Gomes --da PM--, na zona norte de São Paulo, foi preso em flagrante por formação de quadrilha.

Ontem, subiu para 43 o número de atentados contra a polícia e guardas municipais no Estado. Os ataques atribuídos à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) já duram nove dias.

Conforme o Deic, a ordem para a ação contra a base da PM no Tremembé, também na zona norte, onde morreu o cabo, partiu de um traficante que está preso. Os seis supostos envolvidos foram detidos sexta-feira passada.

Ao serem ouvidos, dois deles disseram ter recebido as armas do policial. Elas seriam emprestadas para assaltos, em troca de uma comissão que era paga ao PM.

As duas armas foram enviadas para perícia. A polícia suspeita que o revólver pode ser a arma que matou o cabo da PM.

Ontem, a polícia apresentou Jeferson Luís da Silva, o Jeguinho, 20, e Edmilson Barbosa Batista, o Pit, 18, detidos em Santos sob a acusação de terem participado de um ataque no Guarujá.

Os rapazes, que negam o ataque, foram reconhecidos pelo PM Fernando da Silva Bezerra --ferido a bala na ocasião--, segundo a polícia. Os dois teriam feito o ataque porque tinham uma dívida com o PCC e queriam ficar bem com os líderes da facção.

A polícia deve começar a ouvir hoje os presos Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, e Sandro Henrique da Silva Santos, o Gulu, transferidos ontem de Presidente Bernardes, no interior, para São Paulo.

A polícia irá indiciá-los pelos recentes atentados, já que os dois apresentaram a lista de reivindicações do PCC, no último dia 29, e as ameaças da facção, caso não fossem atendidos.

Na última série de ataques, um carro da Guarda Municipal de Santa Cruz da Conceição (197 km de SP), um posto da PM em São Sebastião, outro em Campinas e mais um em Osasco, na Grande São Paulo, foram atacados a tiros. Ninguém se feriu nessas ações.

Na Baixada Santista, um carro da PM foi atingido por quatro tiros ao atender uma ocorrência.

Colaboraram o "Agora" e as Regionais
 

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