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12/11/2003
-
02h37
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
PATRICIA COSTA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Diferentemente de uma força-tarefa, os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo vão propor na próxima semana ao Ministério da Justiça a criação do que estão chamando de Gabinete Regional de Gestão Integrada para Enfrentamento do Crime Organizado.
A proposta dos quatro Estados prevê a criação de uma unidade policial de elite, com efetivo de cerca de mil pessoas, entre policiais, integrantes dos governos estaduais e do Ministério Público.
A sugestão foi apresentada ontem pelo secretário da Defesa Social de Minas Gerais, Lúcio Urbano. O estudo prevê que o gabinete seja comandado pelo Ministério da Justiça, tenha efetivo das polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviária e conte ainda com representantes das administrações penitenciárias de cada Estado.
Os Estados propõem a disponibilização dos bancos de dados das polícias para troca de informações. Dessa forma, seria formada uma única rede de acesso.
Eles vão propor também que as polícias estaduais possam ultrapassar as divisas dos Estados quando estiverem em ação policial. Hoje, isso só é possível se houver autorização.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que deverá participar, com os demais governadores, da reunião no Ministério da Justiça, na terça, sobre a formação do grupo.
Para o governador de Minas Gerais, o também tucano Aécio Neves, a integração das policiais é fundamental. "A criminalidade não respeita fronteiras e as nossas forças policiais são obrigadas a respeitá-las. É o momento de superarmos os entraves burocráticos." Os dois estiveram em solenidade no Palácio do Planalto.
O governador de São Paulo voltou a afirmar que a recente ofensiva de bandidos contra alvos policiais é uma reação de rigor contra o crime no Estado.
Entre os feitos, citou a prisão, em uma festa anteontem, de um grupo supostamente ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). "O setor de inteligência da polícia já detectou esse encontro. Prendeu 120 de uma vez só."
Alckmin anunciou o investimento de R$ 3,6 milhões para a instalação de bloqueadores de celular em 15 prisões paulistas.
Governadores propõem uma tropa de elite unificada
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
PATRICIA COSTA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Diferentemente de uma força-tarefa, os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo vão propor na próxima semana ao Ministério da Justiça a criação do que estão chamando de Gabinete Regional de Gestão Integrada para Enfrentamento do Crime Organizado.
A proposta dos quatro Estados prevê a criação de uma unidade policial de elite, com efetivo de cerca de mil pessoas, entre policiais, integrantes dos governos estaduais e do Ministério Público.
A sugestão foi apresentada ontem pelo secretário da Defesa Social de Minas Gerais, Lúcio Urbano. O estudo prevê que o gabinete seja comandado pelo Ministério da Justiça, tenha efetivo das polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviária e conte ainda com representantes das administrações penitenciárias de cada Estado.
Os Estados propõem a disponibilização dos bancos de dados das polícias para troca de informações. Dessa forma, seria formada uma única rede de acesso.
Eles vão propor também que as polícias estaduais possam ultrapassar as divisas dos Estados quando estiverem em ação policial. Hoje, isso só é possível se houver autorização.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que deverá participar, com os demais governadores, da reunião no Ministério da Justiça, na terça, sobre a formação do grupo.
Para o governador de Minas Gerais, o também tucano Aécio Neves, a integração das policiais é fundamental. "A criminalidade não respeita fronteiras e as nossas forças policiais são obrigadas a respeitá-las. É o momento de superarmos os entraves burocráticos." Os dois estiveram em solenidade no Palácio do Planalto.
O governador de São Paulo voltou a afirmar que a recente ofensiva de bandidos contra alvos policiais é uma reação de rigor contra o crime no Estado.
Entre os feitos, citou a prisão, em uma festa anteontem, de um grupo supostamente ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). "O setor de inteligência da polícia já detectou esse encontro. Prendeu 120 de uma vez só."
Alckmin anunciou o investimento de R$ 3,6 milhões para a instalação de bloqueadores de celular em 15 prisões paulistas.
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