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12/11/2003 - 22h42

PM prende casal suspeito de atentados e apreende metralhadoras

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da Folha Online

A Polícia Militar prendeu na tarde desta quarta-feira o casal Ralf Lima de Amorim e Arlete Gomes Moreira de Vasconcelos, ambos de 19 anos, acusados de receptação e porte ilegal de armas.

Com os dois foram apreendidas duas metralhadoras: uma chamada Ina, que é de uso da Marinha do Brasil, e uma Uru, que estava equipada com um silenciador, o que chamou a atenção da polícia, já que este tipo de acessório é utilizado em homicídios e atentados.

O casal foi preso na zona leste de São Paulo após uma denúncia anônima. O carro em que estavam, um Corsa, seria um dublê e foi apreendido.

Há a suspeita de que o casal esteja envolvido em atentados contra as polícias que ocorrem desde o início do mês. Eles, porém, negam a participação e dizem que receberam as armas de uma pessoa --não identificada-- e que as jogariam fora.

Atentados

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, desde o início dos atentados atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), a polícia conseguiu esclarecer sete ataques, sendo que pelo menos 27 pessoas foram presas.

Na madrugada desta quarta-feira, dois homens morreram após atirar contra um posto da Polícia Militar de São José do Rio Preto (440 km de SP). Um deles tinha as letras "PCC" tatuadas nas costas.

O ataque aconteceu por volta da 1h contra o posto da 1ª Cia do 17º Batalhão, no bairro Santo Antonio. Em uma moto e armados com revólveres calibres 38 e 32, Emerson de Souza, 25, e Wilson Carvalho Chaves Júnior, 19, dispararam quatro tiros contra o prédio. Eles foram perseguidos e mortos em troca de tiros.

Festa

Na noite de segunda-feira, a polícia deteve 147 acusados de participar de uma festa realizada pelo PCC, no Jardim Sapopemba, zona leste da capital paulista. Segundo a polícia, o grupo, formado por 30 mulheres e 117 homens, estaria comemorando os ataques feitos contra a polícia.

De acordo com a secretaria, 57 dos detidos tinham antecedentes criminais: cinco por roubo, 12 por receptação, 30 por furto, três por porte de armas, dois por tráfico, dois por formação de quadrilha, um por porte de drogas e dois por homicídio.

Apesar disso, foram liberados porque aguardavam julgamento em liberdade ou já haviam cumprido a pena. Apenas duas pessoas, que eram procuradas, permaneceram presas.
 

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