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26/08/2000
-
12h39
RAFAEL GARCIA
da Folha Online
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou hoje que o MEC estará se dedicando no próximo ano a fazer com que mais universidades federais adotem o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em seus vestibulares. "Vou me empenhar pessoalmente", disse.
Segundo o ministro, o Enem está ganhando credibilidade como avaliação e deve passar a ser usado pela maioria das faculdades dentro de alguns anos. Ele reconhece, no entanto que a questão "depende também da autonomia das universidades."
O panorama atual, no entanto, ainda está longe disso. Das 1.266 instituições de ensino no Brasil, 123 aproveitam a nota do Enem parcialmente e apenas uma substituiu seu vestibular. Algumas universidades federais tradicionais, como a UFRJ e a UFMG, ainda não aceitam o Enem.
Amanhã, mais de 390 mil alunos devem fazer a terceira edição da prova, em todo o Brasil.
Paulo Renato afirma que a pretenção do exame ainda não é substituir todos os vestibulares, e sim ser uma referência nacional, deixando as faculdades livres para o uso de outros métodos, dependendo da especificidade de cada uma.
Apesar dessa liberdade, o ministro acredita que "a forma do vestubular como conhecemos hoje estará extinta no futuro". Segundo ele, o conteúdo cobrado no Enem é coerente com as mudanças previstas na reforma do ensino médio.
"O ensino médio, há alguns anos, era um mero preparatório para a faculdade. Hoje as pessoas têm outros objetivos além desse e a escola tem que preparar para a vida. A reforma visa oferecer um ensino mais contextualizado, referido à realidade de cada pessoa, mais interdisciplinar", afirmou.
As declarações do Ministro foram dadas hoje, no Hospital das Clínicas de São Paulo, durante o lançamento da terceira edição da campanha "Olho no Olho", para reabilitação visual de crianças carentes.
O programa, feito em conjunto com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, deve realizar exames de vista em 542 mil alunos no Estado de São Paulo e distribuir 54 mil óculos.
Leia mais sobre Enem no Fovest Online
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Ministro da Educação promete empenho para que federais aceitem Enem
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O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou hoje que o MEC estará se dedicando no próximo ano a fazer com que mais universidades federais adotem o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em seus vestibulares. "Vou me empenhar pessoalmente", disse.
Segundo o ministro, o Enem está ganhando credibilidade como avaliação e deve passar a ser usado pela maioria das faculdades dentro de alguns anos. Ele reconhece, no entanto que a questão "depende também da autonomia das universidades."
O panorama atual, no entanto, ainda está longe disso. Das 1.266 instituições de ensino no Brasil, 123 aproveitam a nota do Enem parcialmente e apenas uma substituiu seu vestibular. Algumas universidades federais tradicionais, como a UFRJ e a UFMG, ainda não aceitam o Enem.
Amanhã, mais de 390 mil alunos devem fazer a terceira edição da prova, em todo o Brasil.
Paulo Renato afirma que a pretenção do exame ainda não é substituir todos os vestibulares, e sim ser uma referência nacional, deixando as faculdades livres para o uso de outros métodos, dependendo da especificidade de cada uma.
Apesar dessa liberdade, o ministro acredita que "a forma do vestubular como conhecemos hoje estará extinta no futuro". Segundo ele, o conteúdo cobrado no Enem é coerente com as mudanças previstas na reforma do ensino médio.
"O ensino médio, há alguns anos, era um mero preparatório para a faculdade. Hoje as pessoas têm outros objetivos além desse e a escola tem que preparar para a vida. A reforma visa oferecer um ensino mais contextualizado, referido à realidade de cada pessoa, mais interdisciplinar", afirmou.
As declarações do Ministro foram dadas hoje, no Hospital das Clínicas de São Paulo, durante o lançamento da terceira edição da campanha "Olho no Olho", para reabilitação visual de crianças carentes.
O programa, feito em conjunto com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, deve realizar exames de vista em 542 mil alunos no Estado de São Paulo e distribuir 54 mil óculos.
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