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20/11/2003 - 03h33

Secretário diz que polícia agiu para prevenir ataques em SP

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da Folha de S.Paulo

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, disse ontem que a polícia, ao ser informada da possibilidade de atentados, preparou um plano de ação no feriado de Finados, reforçando a segurança dos cemitérios da capital.

A declaração foi dada a deputados das comissões de Segurança e de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, que convidaram Abreu Filho para falar sobre os ataques recentes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e a respeito das polícias estaduais.

"É evidente que eu não poderia vir a público com notícias catastróficas, dizendo para as pessoas não saírem de casa", disse o secretário, ao explicar que as notícias sobre o que a facção planejava fazer eram imprecisas.

Ao contrário do que imaginou a secretaria, em vez de cemitérios, o PCC concentrou seus ataques contra prédios e carros de polícia e das guardas municipais.

Segundo Abreu Filho, as primeiras informações vieram por meio de ligações anônimas ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), mas também de outras fontes, como Disque-Denúncia e de presídios estaduais.

"Os ataques foram o último suspiro, uma tentativa de mostrar que estão vivos [o PCC], para a sociedade e para eles mesmos", disse o secretário aos deputados.

A polícia, afirmou o secretário, vem respondendo aos atentados por meio de prisões. Cerca de 30 pessoas foram detidas, de acordo com ele, desde o início da série de ações da facção criminosa.

De acordo com um relatório do CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (a 589 km de São Paulo), as ações foram uma retaliação ao regime disciplinar diferenciado, o RDD, ao qual os líderes da facção estão submetidos no presídio.
 

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