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25/11/2003
-
20h23
LÍVIA MARRA
da Folha Online
O promotor Marcus Patrick de Oliveira Manfrin, de Embu Guaçu (Grande São Paulo), ofereceu denúncia (acusação formal) contra os acusados de envolvimento no assassinato dos estudantes Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19. No entanto, não foram divulgados detalhes sobre a denúncia. A Justiça decretou sigilo.
Liana e Felipe acampavam em um sítio em Embu-Guaçu quando foram rendidos pelos criminosos. Liana foi morta a facadas. Felipe, com um tiro de espingarda.
Cinco acusados estão detidos, entre eles um adolescente de 16 anos, apontado pela polícia como o mentor do crime.
O inquérito policial foi encerrado no último dia 19. Ao concluir o relatório, a Polícia Civil indiciou os quatro homens maiores de idade por formação de quadrilha ou bando, sequestro e cárcere privado e homicídio quadruplamente qualificado. Também foram acusados de estupro e ocultação de cadáver.
As qualificadoras são por motivo torpe, emprego de tortura, traição e emboscada mediante simulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e ocultação de outro crime.
Maioridade penal
O crime motivou as discussões em torno da redução da maioridade penal e de alterações do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O ECA restringe a três anos o tempo máximo de internação.
O advogado Ari Friedenbach, pai de Liana, esteve reunido com políticos, nesta terça-feira, em Brasília. O senador Magno Malta (PL-ES) protocolou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) com o objetivo de tornar imputáveis os maiores de 13 anos que tenham praticado crime hediondo.
Nesta quarta-feira, o advogado será recebido pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
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da Folha Online
O promotor Marcus Patrick de Oliveira Manfrin, de Embu Guaçu (Grande São Paulo), ofereceu denúncia (acusação formal) contra os acusados de envolvimento no assassinato dos estudantes Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19. No entanto, não foram divulgados detalhes sobre a denúncia. A Justiça decretou sigilo.
Liana e Felipe acampavam em um sítio em Embu-Guaçu quando foram rendidos pelos criminosos. Liana foi morta a facadas. Felipe, com um tiro de espingarda.
Cinco acusados estão detidos, entre eles um adolescente de 16 anos, apontado pela polícia como o mentor do crime.
O inquérito policial foi encerrado no último dia 19. Ao concluir o relatório, a Polícia Civil indiciou os quatro homens maiores de idade por formação de quadrilha ou bando, sequestro e cárcere privado e homicídio quadruplamente qualificado. Também foram acusados de estupro e ocultação de cadáver.
As qualificadoras são por motivo torpe, emprego de tortura, traição e emboscada mediante simulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e ocultação de outro crime.
Maioridade penal
O crime motivou as discussões em torno da redução da maioridade penal e de alterações do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O ECA restringe a três anos o tempo máximo de internação.
O advogado Ari Friedenbach, pai de Liana, esteve reunido com políticos, nesta terça-feira, em Brasília. O senador Magno Malta (PL-ES) protocolou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) com o objetivo de tornar imputáveis os maiores de 13 anos que tenham praticado crime hediondo.
Nesta quarta-feira, o advogado será recebido pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
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