Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/11/2003 - 20h11

Policiais acusados de integrar quadrilha são presos em São Paulo

Publicidade

da Folha Online

Três investigadores da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Guarulhos, na Grande São Paulo, foram presos nesta quarta-feira. Eles são acusados por crime de formação de quadrilha para a prática de tráfico de drogas e tráfico internacional de drogas, peculato, corrupção passiva, interceptação ilegal de telefone e clonagem de celular, segundo o procurador Matheus Baraldi Magnani.

A operação Coruja, como foi chamada, foi planejada há seis meses pelo Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Polícia Federal e acompanhado pela Corregedoria da Polícia Civil. Armas, porções de drogas e produtos supostamente pertencentes a cargas roubadas foram apreendidos com os acusados.

Os investigadores Mário Biágio Masullo, Cláudio Vieira Machado e João Trindade de Mello foram levados para a sede da corregedoria. Eles tiveram a prisão preventiva decretada. Há suspeita de envolvimento de Mello com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O chefe dos investigadores da equipe, Roberto Raymundo de Andrade, é considerado foragido. A operação foi realizada das 6h às 16h.

Apreensões

Na sede da Dise, no centro de Guarulhos, foram apreendidas pequenas porções de cocaína e maconha, além de um molde para a falsificação de cédulas identidade, escondido atrás do relógio da sala dos investigadores.

A droga foi encontrada espalhada pela sala dos policiais. Havia maconha e cocaína sob um sofá, drogas atrás de um quadro. Maconha também foi encontrada na gaveta de um dos policiais e em um carro, de acordo com o Ministério Público Federal.

Na casa de Machado, a operação encontrou um celular clonado e parte do que pode ser uma carga desviada (100 latas de massa de tomate e mais de 50 latas de sardinha). Dois carros da marca Mercedes Benz também foram localizados na casa, o que demonstraria, segundo a Procuradoria, patrimônio incompatível com a renda.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página