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27/11/2003
-
22h51
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O trabalho infantil, na faixa de 10 a 14 anos, caiu 14,4% de setembro para outubro deste ano em seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Passou de 132 mil --maior número já apurado-- para 113 mil, segundo a PME (Pesquisa Mensal de Emprego).
Apesar da queda, a pesquisa continua a indicar um aumento do trabalho infantil nas seis principais regiões metropolitanas desde janeiro, período em que houve um crescimento de 28,4%.
A última PME, com dados de setembro, indicava um aumento de 50% em comparação com janeiro --quando 88 mil crianças nessa faixa de idade trabalhavam. Na comparação com outubro de 2002, quando 64 mil trabalhavam, houve uma alta de 76,5%.
A alta verificada na comparação com outubro e janeiro deve-se à queda da renda média do trabalhador, que perdura há dez meses seguidos. Com a queda da renda dos pais, os filhos são levados a trabalhar para complementar o orçamento da família.
A participação dos que trabalhavam na população de 10 a 14 anos caiu de setembro para outubro, mas aumentou em relação a outubro de 2002. Passou de 3,7% para 3,1% de setembro para outubro. Em outubro de 2002, o percentual era menor, de 1,8%.
O gerente da PME, Cimar Pereira, diz que esse estudo não é a pesquisa mais adequada para medir o trabalho infantil. "Teria de haver uma amostra direcionada à camada da população de baixa renda, onde está concentrado o trabalho infantil", disse.
A PME é realizada nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. A amostra é de cerca de 38 mil domicílios.
Trabalho infantil cai em outubro segundo pesquisa do IBGE
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da Folha Online, no Rio
O trabalho infantil, na faixa de 10 a 14 anos, caiu 14,4% de setembro para outubro deste ano em seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Passou de 132 mil --maior número já apurado-- para 113 mil, segundo a PME (Pesquisa Mensal de Emprego).
Apesar da queda, a pesquisa continua a indicar um aumento do trabalho infantil nas seis principais regiões metropolitanas desde janeiro, período em que houve um crescimento de 28,4%.
A última PME, com dados de setembro, indicava um aumento de 50% em comparação com janeiro --quando 88 mil crianças nessa faixa de idade trabalhavam. Na comparação com outubro de 2002, quando 64 mil trabalhavam, houve uma alta de 76,5%.
A alta verificada na comparação com outubro e janeiro deve-se à queda da renda média do trabalhador, que perdura há dez meses seguidos. Com a queda da renda dos pais, os filhos são levados a trabalhar para complementar o orçamento da família.
A participação dos que trabalhavam na população de 10 a 14 anos caiu de setembro para outubro, mas aumentou em relação a outubro de 2002. Passou de 3,7% para 3,1% de setembro para outubro. Em outubro de 2002, o percentual era menor, de 1,8%.
O gerente da PME, Cimar Pereira, diz que esse estudo não é a pesquisa mais adequada para medir o trabalho infantil. "Teria de haver uma amostra direcionada à camada da população de baixa renda, onde está concentrado o trabalho infantil", disse.
A PME é realizada nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. A amostra é de cerca de 38 mil domicílios.
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