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28/11/2003
-
08h31
da Folha de S.Paulo, em Campinas
O estudante Jeferson Samuel Felix, 16, baleado nesta quarta-feira dentro da Escola Estadual Orosimbo Maia, em Campinas (95 km de SP), está tetraplégico --paralisia do pescoço para baixo.
Seu quadro ainda é considerado grave, embora esteja estável, de acordo com o boletim médico divulgado pelo neurocirurgião Yvens Barbosa Fernandes.
O adolescente permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Centro Médico Campinas, respira sem a ajuda de aparelhos e está consciente. O pai de Felix, Milton Spitti, 50, disse esperar que o quadro de seu filho seja revertido.
Felix foi ferido por quatro disparos de revólver calibre 38, três deles na região do pescoço e um no cotovelo. Um dos tiros, segundo o boletim médico, atingiu a medula cervical, deixando o adolescente tetraplégico.
Spitti disse que o filho não sabe que não poderá mais andar e disse acreditar em uma recuperação. "Estou me empenhando em orar para que meu filho tenha uma boa evolução clínica e se recupere, mesmo que em parte."
O pai do aluno disse ainda que vai exigir que o governo do Estado pague indenização para que ele realize o tratamento necessário em seu filho.
Sindicância
A diretora regional de Ensino de Campinas Célia Maria Ferreira abriu sindicância interna para apurar se houve negligência por parte da escola.
Nesse período, a inspetora de alunos Eliana Ribeiro da Costa Lima ficará afastada da função. "Só depois de concluirmos a sindicância saberemos se cabe alguma responsabilidade ao Estado", disse Ferreira.
O autor dos tiros foi o auxiliar administrativo Marcelo Nascimento, 20, que admitiu o crime e foi preso. O motivo, segundo a polícia, foi um desentendimento.
Estudante baleado em escola fica tetraplégico
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O estudante Jeferson Samuel Felix, 16, baleado nesta quarta-feira dentro da Escola Estadual Orosimbo Maia, em Campinas (95 km de SP), está tetraplégico --paralisia do pescoço para baixo.
Seu quadro ainda é considerado grave, embora esteja estável, de acordo com o boletim médico divulgado pelo neurocirurgião Yvens Barbosa Fernandes.
O adolescente permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Centro Médico Campinas, respira sem a ajuda de aparelhos e está consciente. O pai de Felix, Milton Spitti, 50, disse esperar que o quadro de seu filho seja revertido.
Felix foi ferido por quatro disparos de revólver calibre 38, três deles na região do pescoço e um no cotovelo. Um dos tiros, segundo o boletim médico, atingiu a medula cervical, deixando o adolescente tetraplégico.
Spitti disse que o filho não sabe que não poderá mais andar e disse acreditar em uma recuperação. "Estou me empenhando em orar para que meu filho tenha uma boa evolução clínica e se recupere, mesmo que em parte."
O pai do aluno disse ainda que vai exigir que o governo do Estado pague indenização para que ele realize o tratamento necessário em seu filho.
Sindicância
A diretora regional de Ensino de Campinas Célia Maria Ferreira abriu sindicância interna para apurar se houve negligência por parte da escola.
Nesse período, a inspetora de alunos Eliana Ribeiro da Costa Lima ficará afastada da função. "Só depois de concluirmos a sindicância saberemos se cabe alguma responsabilidade ao Estado", disse Ferreira.
O autor dos tiros foi o auxiliar administrativo Marcelo Nascimento, 20, que admitiu o crime e foi preso. O motivo, segundo a polícia, foi um desentendimento.
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