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03/12/2003 - 21h18

Acusados de atacar delegacia no interior de SP são detidos

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da Folha Online

Três acusados de atacar uma delegacia de São José dos Campos (91 km a nordeste de São Paulo) foram presos nesta quarta-feira. Com um deles, a polícia encontrou um estatuto do PCC (Primeiro Comando da Capital). O ataque ocorreu no mês passado.

De acordo com a polícia, os três jogaram uma bomba contra a delegacia, que estava fechada. Outras quatro pessoas acusadas de envolvimento no ataque estão foragidas.

As polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo e a Guarda Civil foram alvos de 51 ataques desde o dia 2 de novembro, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Nas ações, dois policiais morreram e 47 acusados foram detidos. A secretaria afirma que 12 casos foram esclarecidos.

Atentados

Quatro homens morreram em dois ataques contra bases da polícia na capital e no interior do Estado de São Paulo na madrugada desta quarta-feira.

Homens em uma van Sprinter dispararam diversas vezes contra uma base da Polícia Militar no bairro Colônia, na região de Parelheiros, zona sul da capital. Um dos acusados de disparar contra a base morreu. Os outros acusados fugiram.

Em São Carlos (231 km de SP), três homens morreram durante troca de tiros com a PM. Segundo a polícia, momentos antes do tiroteio, o trio havia disparado vários vezes contra uma base da Polícia Rodoviária na rodovia Washington Luís, na altura do km 233.

Em Jundiaí (60 km de SP), duas bombas foram lançadas e vários tiros disparados em direção ao 3º Distrito Policial. No momento do atentado, a delegacia estava fechada.

PCC

A polícia atribuiu os ataques anteriores ao PCC (Primeiro Comando da Capital). A facção criminosa estaria promovendo os atentados para pressionar o governo contra o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), adotado nos presídios de Presidente Bernardes, Avaré e Taubaté, onde estão os líderes da facção. No RDD são impostas regras mais rígidas aos presos.

Na tentativa de conter as ondas de violência o governo de São Paulo adotou medidas como a criação de uma força-tarefa envolvendo as polícias dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Mais de R$ 3 milhões foram liberados para a Secretaria da Administração Penitenciária adquirir coletes à prova de bala, algemas e radiotransmissores para agentes de muralha.

Líderes da facção criminosa são ouvidos pela Polícia Civil.
 

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