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05/12/2003
-
08h17
da Folha de S.Paulo, em Campinas
Os bens da quadrilha de traficantes de Rio Claro (175 km de SP) liderada por Luciano Daniel e Guilherme Augusto Campos estão sendo utilizados pela Polícia Civil da cidade. A casa onde morava Campos e a modelo Lucinéia Capra, em um bairro de classe alta, virou a sede do GOE (Grupo de Operações Especiais).
Os policiais também estão usando dois dos carros que pertenceriam à quadrilha, entre eles um Audi A3.
A fazenda na região de Ajapi, onde os policiais encontraram os 850 quilos de cocaína pertencentes à quadrilha, será transformada em uma base de treinamento de policiais civis, militares e guardas municipais.
A ocupação dos imóveis foi possível por uma determinação judicial que sequestrou todos os bens da quadrilha, incluindo sete veículos, dois sítios e dois apartamentos localizados na região de Ribeirão Preto.
A decisão judicial tem como base uma lei federal promulgada em janeiro de 2002 que prevê que todos os bens obtidos com o dinheiro do tráfico de drogas podem ser transferidos para a polícia enquanto se aguarda o julgamento do processo em última instância.
As armas apreendidas com a quadrilha --dois fuzis M-16, um outro de modelo Ruger e uma metralhadora UZI-- foram entregues às Forças Armadas.
Os locais e as armas poderão ser usados até o fim do julgamento do processo, quando a Justiça deverá saber se os imóveis e armas foram adquiridos com o dinheiro do crime.
Se isso for confirmado, a casa e o sítio passarão para a União, que os repassará definitivamente para uso da polícia.
O caso
Em agosto deste ano, uma operação conjunta das polícias Militar e Civil de Rio Claro resultou na apreensão dos 850 quilos de cocaína e das armas de uso restrito no país.
No sítio de Ajapi, a polícia encontrou fotos da modelo Capra e de seu namorado Campos, hoje foragidos da polícia.
Na ocasião, a polícia prendeu sete pessoas e encontrou produtos utilizados no refino da cocaína, como acetona, benzina e éter.
Recentemente a Polícia Civil prendeu o corretor de imóveis Salvador Aparecido da Silva, 40, acusado de ser o "gerente financeiro" da quadrilha. Ele negou qualquer envolvimento com o grupo de traficantes.
Casa de traficantes vira delegacia de polícia
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Os bens da quadrilha de traficantes de Rio Claro (175 km de SP) liderada por Luciano Daniel e Guilherme Augusto Campos estão sendo utilizados pela Polícia Civil da cidade. A casa onde morava Campos e a modelo Lucinéia Capra, em um bairro de classe alta, virou a sede do GOE (Grupo de Operações Especiais).
Os policiais também estão usando dois dos carros que pertenceriam à quadrilha, entre eles um Audi A3.
A fazenda na região de Ajapi, onde os policiais encontraram os 850 quilos de cocaína pertencentes à quadrilha, será transformada em uma base de treinamento de policiais civis, militares e guardas municipais.
A ocupação dos imóveis foi possível por uma determinação judicial que sequestrou todos os bens da quadrilha, incluindo sete veículos, dois sítios e dois apartamentos localizados na região de Ribeirão Preto.
A decisão judicial tem como base uma lei federal promulgada em janeiro de 2002 que prevê que todos os bens obtidos com o dinheiro do tráfico de drogas podem ser transferidos para a polícia enquanto se aguarda o julgamento do processo em última instância.
As armas apreendidas com a quadrilha --dois fuzis M-16, um outro de modelo Ruger e uma metralhadora UZI-- foram entregues às Forças Armadas.
Os locais e as armas poderão ser usados até o fim do julgamento do processo, quando a Justiça deverá saber se os imóveis e armas foram adquiridos com o dinheiro do crime.
Se isso for confirmado, a casa e o sítio passarão para a União, que os repassará definitivamente para uso da polícia.
O caso
Em agosto deste ano, uma operação conjunta das polícias Militar e Civil de Rio Claro resultou na apreensão dos 850 quilos de cocaína e das armas de uso restrito no país.
No sítio de Ajapi, a polícia encontrou fotos da modelo Capra e de seu namorado Campos, hoje foragidos da polícia.
Na ocasião, a polícia prendeu sete pessoas e encontrou produtos utilizados no refino da cocaína, como acetona, benzina e éter.
Recentemente a Polícia Civil prendeu o corretor de imóveis Salvador Aparecido da Silva, 40, acusado de ser o "gerente financeiro" da quadrilha. Ele negou qualquer envolvimento com o grupo de traficantes.
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