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08/12/2003
-
08h23
da Agência Folha
Três mulheres e dois homens foram presos neste domingo no município de Registro (231 km de SP) acusados de manter, há pelo menos dez dias, uma menina de cinco anos em uma espécie de gaiola de bambu, alimentando-a apenas de uma mistura de água com farinha. Os acusados foram indiciados por crime de maus-tratos e cárcere privado.
Segundo a Polícia Civil, eles afirmaram, em depoimento, que o ato é parte dos ritual de iniciação ao candomblé.
Policiais foram ao terreiro de candomblé após o recebimento de uma denúncia anônima. Ao chegaram ao terreiro, por volta das 3h, encontraram a menina dentro de um cercado de bambu, com a cabeça raspada e, segundo elas, aparentemente desnutrida. No local, rodeado de velas, havia cordas de couro, uma espada, uma faca e um punhal.
Segundo o antropólogo e pai-de-santo Júlio Braga, na iniciação ao candomblé as crianças ficam reclusas entre 16 e 21 dias, "mas sempre com supervisão psicológica e com alimentação normal".
Grupo é acusado de manter criança presa em São Paulo
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Três mulheres e dois homens foram presos neste domingo no município de Registro (231 km de SP) acusados de manter, há pelo menos dez dias, uma menina de cinco anos em uma espécie de gaiola de bambu, alimentando-a apenas de uma mistura de água com farinha. Os acusados foram indiciados por crime de maus-tratos e cárcere privado.
Segundo a Polícia Civil, eles afirmaram, em depoimento, que o ato é parte dos ritual de iniciação ao candomblé.
Policiais foram ao terreiro de candomblé após o recebimento de uma denúncia anônima. Ao chegaram ao terreiro, por volta das 3h, encontraram a menina dentro de um cercado de bambu, com a cabeça raspada e, segundo elas, aparentemente desnutrida. No local, rodeado de velas, havia cordas de couro, uma espada, uma faca e um punhal.
Segundo o antropólogo e pai-de-santo Júlio Braga, na iniciação ao candomblé as crianças ficam reclusas entre 16 e 21 dias, "mas sempre com supervisão psicológica e com alimentação normal".
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