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28/08/2000
-
16h50
FABIANE LEITE
da Folha Online
Caso a Justiça de Ibiúna decrete a prisão preventiva do jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, 63, ele será transferido ainda hoje para uma cela no quarto andar do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Segundo o delegado Nathan Rosenblatt, responsável pela divisão de homicídios do DHPP, Pimenta Neves não poderia ficar na clínica onde está internado desde sexta-feira, mesmo com a autorização que obteve do Tribunal de Justiça de São Paulo. Isso porque essa autorização foi feita com base em um pedido de prisão temporária do jornalista.
Rosemblatt disse que ainda têm de ser entregues pelo IC (Instituto de Criminalística) laudos sobre o conteúdo de fitas e e-mails recolhidos na casa de Sandra Gomide, assim como o relatório da perícia do local do crime, além do exame de balística. A polícia relatou o inquérito sobre o caso ontem e pediu a prisão preventiva do jornalista por homicídio qualificado, cuja pena varia de 12 anos a 30 anos de reclusão.
O homicídio poderia ser considerado qualificado porque, segundo a polícia, Pimenta Neves surpreendeu a vítima e dissimulou o crime.
Para um dos advogados da família de Sandra, Luiz Flávio Gomes, já está provado que a jornalista foi executada. O outro advogado da família, Marcio Thomas Bastos, diz que Pimenta Neves tem de continuar preso por ser claramente perigoso e por ser "um falso passional". "O passional reage apenas, e ele premeditou."
O pedido de prisão preventiva depende ainda de parecer da promotoria criminal de Ibiúna, cidade a 70 km de São Paulo, onde o crime ocorreu, e da decisão do juiz que ficar com o caso.
A Justiça de Ibiúna deve decidir sobre o pedido de prisão preventiva de Pimenta Neves ainda hoje até as 19h.
"O exemplo de Antônio Pimenta Neves", escreve Gilberto Dimenstein
Clique aqui para ler mais notícias sobre o assassinato da jornalista Sandra Gomide na Folha Online
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Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Prisão de Pimenta Neves pode ocorrer ainda hoje
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Caso a Justiça de Ibiúna decrete a prisão preventiva do jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, 63, ele será transferido ainda hoje para uma cela no quarto andar do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Segundo o delegado Nathan Rosenblatt, responsável pela divisão de homicídios do DHPP, Pimenta Neves não poderia ficar na clínica onde está internado desde sexta-feira, mesmo com a autorização que obteve do Tribunal de Justiça de São Paulo. Isso porque essa autorização foi feita com base em um pedido de prisão temporária do jornalista.
Rosemblatt disse que ainda têm de ser entregues pelo IC (Instituto de Criminalística) laudos sobre o conteúdo de fitas e e-mails recolhidos na casa de Sandra Gomide, assim como o relatório da perícia do local do crime, além do exame de balística. A polícia relatou o inquérito sobre o caso ontem e pediu a prisão preventiva do jornalista por homicídio qualificado, cuja pena varia de 12 anos a 30 anos de reclusão.
O homicídio poderia ser considerado qualificado porque, segundo a polícia, Pimenta Neves surpreendeu a vítima e dissimulou o crime.
Para um dos advogados da família de Sandra, Luiz Flávio Gomes, já está provado que a jornalista foi executada. O outro advogado da família, Marcio Thomas Bastos, diz que Pimenta Neves tem de continuar preso por ser claramente perigoso e por ser "um falso passional". "O passional reage apenas, e ele premeditou."
O pedido de prisão preventiva depende ainda de parecer da promotoria criminal de Ibiúna, cidade a 70 km de São Paulo, onde o crime ocorreu, e da decisão do juiz que ficar com o caso.
A Justiça de Ibiúna deve decidir sobre o pedido de prisão preventiva de Pimenta Neves ainda hoje até as 19h.
"O exemplo de Antônio Pimenta Neves", escreve Gilberto Dimenstein
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