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11/12/2003
-
17h28
da Folha Online
Dois dos skinheads acusados de obrigar dois jovens a pular de um trem em movimento, no último domingo (7), se apresentaram nesta quinta-feira à Polícia Civil de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, acompanhados por um advogado. Um terceiro acusado ainda não foi localizado.
A Justiça decretou nesta quarta-feira (10) a prisão temporária dos três, identificados como Vinícius Parizatto, 24, o Capeta, Danilo Gimenez Ramos e Juliano Aparecido de Freitas, o Dumbão.
Os dois rapazes que se apresentaram na Delegacia Seccional são Parizatto e Freitas. Eles prestam depoimento.
A polícia identificou os três após a divulgação de suas imagens, captadas pelo circuito de segurança da CPTM, que flagrou o momento da queda das vítimas, assim como o embarque e desembarque dos três acusados.
Reconhecidos
Segundo a polícia, dois dos skinheads foram reconhecidos pelo adolescente Flávio Augusto Nascimento Cordeiro, 16, uma das vítimas, por meio de fotos apresentadas nesta quarta-feira (10) pelo delegado do 2º Distrito Policial de Mogi das Cruzes, Renato de Almeida Barros.
A polícia realizou diversas diligências na casa das famílias dos acusados. Na residência de Freitas foram encontrados um espadim, um soco-inglês e três "tchacos" --arma formada por bastões unidos por uma corrente.
Crime
Segundo testemunhas, o trio ameaçou os jovens dizendo: "Ou pula ou morre". Cleiton da Silva Leite, 20, e Flávio Augusto Nascimento Cordeiro, 16, caíram no vão de cerca de 30 centímetros entre o trem e a plataforma da estação Brás Cubas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Os rapazes foram internados no Hospital Regional de Mogi das Cruzes. Nascimento perdeu o braço direito. A situação mais grave é a de Leite, que sofreu traumatismo craniano com exposição de massa encefálica e está em coma, respirando por aparelhos.
Os skinheads --conhecidos pela intolerância em relação a nordestinos, negros, homossexuais e punks-- não teriam gostado do visual dos rapazes.
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Saiba mais sobre as tribos de jovens em São Paulo
Rapaz obrigado a pular de trem permanece em estado grave
Skinheads se apresentam à polícia de Mogi das Cruzes (SP)
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Dois dos skinheads acusados de obrigar dois jovens a pular de um trem em movimento, no último domingo (7), se apresentaram nesta quinta-feira à Polícia Civil de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, acompanhados por um advogado. Um terceiro acusado ainda não foi localizado.
A Justiça decretou nesta quarta-feira (10) a prisão temporária dos três, identificados como Vinícius Parizatto, 24, o Capeta, Danilo Gimenez Ramos e Juliano Aparecido de Freitas, o Dumbão.
Os dois rapazes que se apresentaram na Delegacia Seccional são Parizatto e Freitas. Eles prestam depoimento.
A polícia identificou os três após a divulgação de suas imagens, captadas pelo circuito de segurança da CPTM, que flagrou o momento da queda das vítimas, assim como o embarque e desembarque dos três acusados.
Reprodução |
skinheads na bilheteria do trem |
Segundo a polícia, dois dos skinheads foram reconhecidos pelo adolescente Flávio Augusto Nascimento Cordeiro, 16, uma das vítimas, por meio de fotos apresentadas nesta quarta-feira (10) pelo delegado do 2º Distrito Policial de Mogi das Cruzes, Renato de Almeida Barros.
A polícia realizou diversas diligências na casa das famílias dos acusados. Na residência de Freitas foram encontrados um espadim, um soco-inglês e três "tchacos" --arma formada por bastões unidos por uma corrente.
Crime
Segundo testemunhas, o trio ameaçou os jovens dizendo: "Ou pula ou morre". Cleiton da Silva Leite, 20, e Flávio Augusto Nascimento Cordeiro, 16, caíram no vão de cerca de 30 centímetros entre o trem e a plataforma da estação Brás Cubas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Os rapazes foram internados no Hospital Regional de Mogi das Cruzes. Nascimento perdeu o braço direito. A situação mais grave é a de Leite, que sofreu traumatismo craniano com exposição de massa encefálica e está em coma, respirando por aparelhos.
Os skinheads --conhecidos pela intolerância em relação a nordestinos, negros, homossexuais e punks-- não teriam gostado do visual dos rapazes.
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