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12/12/2003
-
09h05
da Folha de S.Paulo, em Campinas
A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não deve reabrir o caso do assassinato do prefeito de Campinas (95 km de SP) Antonio da Costa Santos, o Toninho, assassinado na noite do dia 10 setembro de 2001.
A reabertura do caso foi defendida pelo presidente nacional do PT José Genoino ao comentar a denúncia do Ministério Público Estadual contra o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Ele é apontado como mandante do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002.
"Se o governo do Estado não tem confiança na sua polícia, que reabra o caso Celso Daniel e o caso Toninho", disse Genoino.
A Secretaria da Segurança informou que não recebeu nenhum pedido formal do presidente nacional do PT. Segundo a assessoria de imprensa, o caso foi investigado, concluído e enviado à Justiça.
Com base nas investigações do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), de São Paulo, o Ministério Público Estadual denunciou o sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, como autor do crime. O sequestrador, que está preso no presídio de segurança máxima de Iaras, nega ter matado o prefeito.
Segundo a denúncia da Promotoria, Toninho foi morto por ter atrapalhado a fuga da quadrilha de Andinho, após uma tentativa frustrada de sequestro.
Familiares e amigos de Toninho refutam a versão do Ministério Público. "Ainda restam muitas dúvidas", afirmou a viúva do prefeito, Roseana Garcia, que já colheu 3.000 assinaturas para encaminhar o pedido formal de reabertura do caso ao ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos --que antes de assumir o cargo era o advogado da família.
"Não foi feito um rastreamento das ligações telefônicas feitas pelos suspeitos, pelas pessoas próximas ao prefeito e nem de possíveis interessados em sua morte", disse Nilson Lucilio, ex-secretário de Negócios Jurídicos e Cidadania de Campinas.
Para o promotor Fernando Viana não existe possibilidade de reabrir as investigações, pois o processo está em curso. "O Ministério Público não aceita ingerência política", disse Viana.
Segundo o promotor, há provas de materialidade e indícios de autoria no caso. O principal elo entre a morte de Toninho e quadrilha de Andinho é uma perícia feita em dois projéteis, um extraído da arma que matou Toninho e um outro utilizado pela quadrilha em um sequestro. Os dois teriam partido da mesma arma.
Estado não deve reabrir caso Toninho do PT
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A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não deve reabrir o caso do assassinato do prefeito de Campinas (95 km de SP) Antonio da Costa Santos, o Toninho, assassinado na noite do dia 10 setembro de 2001.
A reabertura do caso foi defendida pelo presidente nacional do PT José Genoino ao comentar a denúncia do Ministério Público Estadual contra o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Ele é apontado como mandante do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002.
"Se o governo do Estado não tem confiança na sua polícia, que reabra o caso Celso Daniel e o caso Toninho", disse Genoino.
A Secretaria da Segurança informou que não recebeu nenhum pedido formal do presidente nacional do PT. Segundo a assessoria de imprensa, o caso foi investigado, concluído e enviado à Justiça.
Com base nas investigações do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), de São Paulo, o Ministério Público Estadual denunciou o sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, como autor do crime. O sequestrador, que está preso no presídio de segurança máxima de Iaras, nega ter matado o prefeito.
Segundo a denúncia da Promotoria, Toninho foi morto por ter atrapalhado a fuga da quadrilha de Andinho, após uma tentativa frustrada de sequestro.
Familiares e amigos de Toninho refutam a versão do Ministério Público. "Ainda restam muitas dúvidas", afirmou a viúva do prefeito, Roseana Garcia, que já colheu 3.000 assinaturas para encaminhar o pedido formal de reabertura do caso ao ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos --que antes de assumir o cargo era o advogado da família.
"Não foi feito um rastreamento das ligações telefônicas feitas pelos suspeitos, pelas pessoas próximas ao prefeito e nem de possíveis interessados em sua morte", disse Nilson Lucilio, ex-secretário de Negócios Jurídicos e Cidadania de Campinas.
Para o promotor Fernando Viana não existe possibilidade de reabrir as investigações, pois o processo está em curso. "O Ministério Público não aceita ingerência política", disse Viana.
Segundo o promotor, há provas de materialidade e indícios de autoria no caso. O principal elo entre a morte de Toninho e quadrilha de Andinho é uma perícia feita em dois projéteis, um extraído da arma que matou Toninho e um outro utilizado pela quadrilha em um sequestro. Os dois teriam partido da mesma arma.
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