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17/12/2003 - 21h12

Promotor autoriza exame em sangue achado em carro de motorista

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da Folha de S.Paulo, no Rio

O promotor Homero das Neves, do Ministério Público do Estado do Rio, autorizou nesta quarta-feira a realização de exame de DNA no suposto sangue encontrado no carro do motorista da família Staheli, Sebastião Moura.

O enterro do executivo americano, Zera Todd Staheli, e sua mulher, Michelle, será nesta quinta (18), às 13h (horário de Brasília), em Utah (EUA).

O exame de DNA será feito no laboratório da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que tem convênio com o Ministério Público. Além da substância que pode ser sangue, a polícia enviou amostras de unhas, cabelos e sangue do casal assassinado.

Segundo o Ministério Público, as amostras já foram encaminhadas ao laboratório. O resultado demora de 24 horas a 48 horas para sair.

O exame feito na última sexta-feira com a substância luminol (detecta vestígios de sangue imperceptíveis) no Fiat Palio do motorista deu positivo. Foi detectada uma substância que pode ser sangue no porta-malas, na alavanca da marcha, em uma maçaneta e no volante. Nesta terça-feira (16), a polícia repetiu o teste com um luminol mais ativo. A mesma substância detectada na sexta-feira foi encontrada numa toalha no porta-malas e no tapete entre os bancos dianteiros.

O advogado do motorista, Marco Moura, disse que só se pronunciará quando a perícia for concluída.

Imagens

O diretor da Polícia Técnica, Roger Ancillotti, disse que os peritos do laboratório de engenharia do Icce (Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil) vão tentar melhorar as imagens do vídeo entregue por um dos vizinhos dos Staheli à polícia, nesta terça-feira.

A imagem mostra um vulto andando e um carro entrando e saindo da rua onde ficava a casa da família, em um condomínio da Barra da Tijuca (zona oeste). Segundo a polícia, o carro pertence a um morador do condomínio.

O executivo da Shell Zera Todd Staheli e Michelle foram atacados por um objeto corto-contundente enquanto dormiam em casa, no último dia 30.

Staheli morreu no próprio dia 30. Michelle ficou internada em coma profundo e morreu na manhã do dia 4 no hospital Copa D'Or. O casal estava no Brasil havia três meses, com os quatro filhos: três meninas --de 13, 8 e 3 anos-- e um menino de 10 anos. As crianças retornaram para os Estados Unidos após depoimento dos filhos mais velhos, de 10 e 13 anos, e de a polícia realizar a reconstituição do crime.

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