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20/12/2003
-
05h14
da Folha de S.Paulo
O programa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas que acompanha vítimas de sequestro confirma as mudanças nesse crime em São Paulo. A procura pelo serviço diminuiu nos últimos meses por causa da redução dos casos, mas os pacientes narraram a surpresa com o alto nível de informação dos sequestradores.
Segundo o delegado Wagner Giudice, a escolha aleatória da vítima, como era comum durante a banalização dos sequestros, em 2001 e 2002, não ocorre mais. Hoje, de acordo com ele, os criminosos buscam mais informações sobre suas vítimas e familiares.
"Os pacientes relatam que os sequestradores tinham informações sobre contas bancárias, dinheiro aplicado e patrimônio. Os sequestradores chutavam sim, mas acertavam em muitas coisas", disse o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, 50, supervisor do serviço de psicoterapia do instituto e coordenador do programa.
Segundo o psiquiatra, os pacientes disseram acreditar que essas informações foram repassadas aos sequestradores por intermédio de pessoas próximas, como ex e atuais funcionários e até parentes distantes. O serviço possui lista com 99 nomes de pessoas que foram ou estão sendo atendidas. A idade varia de 19 a 68 anos --o programa só atende maiores de 18 anos. Os resgates pagos variam de R$ 10 mil a US$ 150 mil.
"Quase 100% das pessoas que estiveram em cativeiro falam que os sequestradores tinham um bom conhecimento prévio de suas vidas", disse o psiquiatra.
Cresce nível de informação dos criminosos
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O programa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas que acompanha vítimas de sequestro confirma as mudanças nesse crime em São Paulo. A procura pelo serviço diminuiu nos últimos meses por causa da redução dos casos, mas os pacientes narraram a surpresa com o alto nível de informação dos sequestradores.
Segundo o delegado Wagner Giudice, a escolha aleatória da vítima, como era comum durante a banalização dos sequestros, em 2001 e 2002, não ocorre mais. Hoje, de acordo com ele, os criminosos buscam mais informações sobre suas vítimas e familiares.
"Os pacientes relatam que os sequestradores tinham informações sobre contas bancárias, dinheiro aplicado e patrimônio. Os sequestradores chutavam sim, mas acertavam em muitas coisas", disse o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, 50, supervisor do serviço de psicoterapia do instituto e coordenador do programa.
Segundo o psiquiatra, os pacientes disseram acreditar que essas informações foram repassadas aos sequestradores por intermédio de pessoas próximas, como ex e atuais funcionários e até parentes distantes. O serviço possui lista com 99 nomes de pessoas que foram ou estão sendo atendidas. A idade varia de 19 a 68 anos --o programa só atende maiores de 18 anos. Os resgates pagos variam de R$ 10 mil a US$ 150 mil.
"Quase 100% das pessoas que estiveram em cativeiro falam que os sequestradores tinham um bom conhecimento prévio de suas vidas", disse o psiquiatra.
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