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28/12/2003
-
03h23
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
O prefeito de Recife, João Paulo (PT), disse que o resultado da pesquisa realizada pelo Datafolha, que o coloca em penúltimo lugar entre os nove avaliados, "não condiz" com os feitos de sua gestão.
"Nosso sentimento é que o levantamento não bate com o que estamos fazendo na cidade." Ele afirma que pedirá uma cópia da pesquisa para "estudar" os números. Pré-candidato à reeleição, João Paulo perdeu quatro posições no ranking dos prefeitos de capitais, caindo da quarta posição para a oitava em um ano.
João Paulo citou feitos de sua administração para sustentar sua argumentação. "Ampliamos em 500% as equipes de Saúde da Família, contratamos 1.400 professores concursados, investimos nos morros", disse.
Neste ano, João Paulo enfrentou, entre outros problemas, vários protestos de perueiros contra a lei que regulamenta a atividade.
Para o professor de teoria política da Universidade Federal de Pernambuco Michel Zaidan Filho, "a administração (...) não consegue definir uma marca pessoal". Ele diz que a dificuldade de comunicação é maior na periferia, onde estão 60% do eleitorado e onde o PT enfrenta a resistência de grupos ligados ao governador Jarbas Vasconcelos (PMDB).
"As ações de impacto, como a transferência do Recifolia [Carnaval fora de época], da avenida à beira-mar para Piedade, (...) só agradaram à classe média."
Não é o que pensa a oposição. "João Paulo engessou a construção civil com a limitação do tamanho dos prédios. Provocou desemprego ao regulamentar o transporte alternativo", diz o vereador Jorge Chacrinha (PMDB).
Para João Paulo, penúltimo lugar "não condiz" com seus feitos em Recife
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da Agência Folha, em Recife
O prefeito de Recife, João Paulo (PT), disse que o resultado da pesquisa realizada pelo Datafolha, que o coloca em penúltimo lugar entre os nove avaliados, "não condiz" com os feitos de sua gestão.
"Nosso sentimento é que o levantamento não bate com o que estamos fazendo na cidade." Ele afirma que pedirá uma cópia da pesquisa para "estudar" os números. Pré-candidato à reeleição, João Paulo perdeu quatro posições no ranking dos prefeitos de capitais, caindo da quarta posição para a oitava em um ano.
João Paulo citou feitos de sua administração para sustentar sua argumentação. "Ampliamos em 500% as equipes de Saúde da Família, contratamos 1.400 professores concursados, investimos nos morros", disse.
Neste ano, João Paulo enfrentou, entre outros problemas, vários protestos de perueiros contra a lei que regulamenta a atividade.
Para o professor de teoria política da Universidade Federal de Pernambuco Michel Zaidan Filho, "a administração (...) não consegue definir uma marca pessoal". Ele diz que a dificuldade de comunicação é maior na periferia, onde estão 60% do eleitorado e onde o PT enfrenta a resistência de grupos ligados ao governador Jarbas Vasconcelos (PMDB).
"As ações de impacto, como a transferência do Recifolia [Carnaval fora de época], da avenida à beira-mar para Piedade, (...) só agradaram à classe média."
Não é o que pensa a oposição. "João Paulo engessou a construção civil com a limitação do tamanho dos prédios. Provocou desemprego ao regulamentar o transporte alternativo", diz o vereador Jorge Chacrinha (PMDB).
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