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28/12/2003
-
19h11
MARCELLO GAZZANEO
da Folha de S.Paulo, no Rio
A casa do ator, diretor de TV e teatro Wolf Maia, na estrada do Joá (São Conrado, zona sul do Rio), foi invadida, na manhã deste domingo, por quatro homens armados de pistolas. Ele, a filha Manoela e mais oito pessoas foram feitas reféns pela quadrilha por cerca de uma hora.
Com a chegada de policiais militares, houve troca de tiros e um dos reféns, Felipe Augusto Pacheco, 22, foi baleado na coxa esquerda.
A PM (Polícia Militar) foi acionada pelo fotógrafo Mauro Saviano, amigo da família. Ele ficou sabendo da invasão por um amigo que estava na casa, identificado apenas como Pierre.
Pierre teria conseguido se esconder em um armário e, pelo celular, avisado a Saviano.
O tiroteio começou logo que uma patrulha da PM chegou à casa. Atingido, Pacheco tentou fugir se jogando de uma altura de 4 m, da varanda da casa para o terraço. Ele foi medicado no Hospital Miguel Couto (Gávea, zona sul) e transferido para uma clínica.
Com os reféns sob a mira de armas, os policiais recuaram e pediram reforço. Os assaltantes aproveitaram a interrupção do tiroteio e fugiram pela parte de trás da casa, que dá acesso ao elevado do Joá (ligação entre São Conrado e Barra da Tijuca, na zona oeste).
Os integrantes do bando tinham colocado eletrodomésticos em dois carros, mas só levaram cinco celulares e o dinheiro das vítimas.
Maia não quis falar sobre o caso. Às 13h, divulgou uma nota. "Eu e minha família estamos traumatizados e muito cansados com o ocorrido. Após realizados os procedimentos policiais adequados encontraremos oportunidade para falar com a imprensa. Agradeço o interesse e a preocupação apresentados por todos vocês e peço que compreendam o momento difícil que passamos", diz ele na nota.
Mais uma vítima
Segundo o subsecretário operacional de Segurança Pública do Estado, Paulo Souto, a tentativa de assalto não foi premeditada. Ele contou que, às 6h30, os criminosos desciam a estrada do Joá num Peugeot roubado e, ao verem a garagem aberta, entraram e renderam o segurança.
Maia, a filha e sete amigos tinham acabado de chegar à casa, vindos de um ensaio da escola de samba Grande Rio, no Leblon (zona sul).
"A ocasião fez o ladrão. Eles chegaram dizendo que queriam dólares e jóias, sem saber de quem era a residência", disse Souto.
O subsecretário afirmou que os primeiros policiais que chegaram na casa encontraram os criminosos apontando revólveres para as cabeças de Maia e de um casal. Os outros reféns estavam trancados num quarto.
De acordo com Souto, os assaltantes obrigaram Maia a convencer a polícia a deixar o local. "Tivemos que recuar para não por em risco a vida das pessoas."
Mais de 30 policiais civis e militares, com apoio de um helicóptero, fizeram um cerco na região. Um suspeito teria sido preso e liberado logo em seguida, porém, a informação não foi confirmada.
O último trabalho de Maia em TV foi na novela "Kubanacan", da Rede Globo. Ele chegou a dirigir a novela, onde interpreta o personagem capitão Diego. Maia dirigiu cerca de 20 novelas e a minissérie "Hilda Furacão". No teatro, dirigiu os musicais "Splish Splash", "O Beijo da Mulher Aranha" e "Blue Jeans".
Grupo armado assalta casa de Wolf Maia e mantém reféns por 1 hora
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da Folha de S.Paulo, no Rio
A casa do ator, diretor de TV e teatro Wolf Maia, na estrada do Joá (São Conrado, zona sul do Rio), foi invadida, na manhã deste domingo, por quatro homens armados de pistolas. Ele, a filha Manoela e mais oito pessoas foram feitas reféns pela quadrilha por cerca de uma hora.
Com a chegada de policiais militares, houve troca de tiros e um dos reféns, Felipe Augusto Pacheco, 22, foi baleado na coxa esquerda.
A PM (Polícia Militar) foi acionada pelo fotógrafo Mauro Saviano, amigo da família. Ele ficou sabendo da invasão por um amigo que estava na casa, identificado apenas como Pierre.
Pierre teria conseguido se esconder em um armário e, pelo celular, avisado a Saviano.
Divulgação |
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| O ator e diretor Wolf Maia |
Com os reféns sob a mira de armas, os policiais recuaram e pediram reforço. Os assaltantes aproveitaram a interrupção do tiroteio e fugiram pela parte de trás da casa, que dá acesso ao elevado do Joá (ligação entre São Conrado e Barra da Tijuca, na zona oeste).
Os integrantes do bando tinham colocado eletrodomésticos em dois carros, mas só levaram cinco celulares e o dinheiro das vítimas.
Maia não quis falar sobre o caso. Às 13h, divulgou uma nota. "Eu e minha família estamos traumatizados e muito cansados com o ocorrido. Após realizados os procedimentos policiais adequados encontraremos oportunidade para falar com a imprensa. Agradeço o interesse e a preocupação apresentados por todos vocês e peço que compreendam o momento difícil que passamos", diz ele na nota.
Mais uma vítima
Segundo o subsecretário operacional de Segurança Pública do Estado, Paulo Souto, a tentativa de assalto não foi premeditada. Ele contou que, às 6h30, os criminosos desciam a estrada do Joá num Peugeot roubado e, ao verem a garagem aberta, entraram e renderam o segurança.
Maia, a filha e sete amigos tinham acabado de chegar à casa, vindos de um ensaio da escola de samba Grande Rio, no Leblon (zona sul).
"A ocasião fez o ladrão. Eles chegaram dizendo que queriam dólares e jóias, sem saber de quem era a residência", disse Souto.
O subsecretário afirmou que os primeiros policiais que chegaram na casa encontraram os criminosos apontando revólveres para as cabeças de Maia e de um casal. Os outros reféns estavam trancados num quarto.
De acordo com Souto, os assaltantes obrigaram Maia a convencer a polícia a deixar o local. "Tivemos que recuar para não por em risco a vida das pessoas."
Mais de 30 policiais civis e militares, com apoio de um helicóptero, fizeram um cerco na região. Um suspeito teria sido preso e liberado logo em seguida, porém, a informação não foi confirmada.
O último trabalho de Maia em TV foi na novela "Kubanacan", da Rede Globo. Ele chegou a dirigir a novela, onde interpreta o personagem capitão Diego. Maia dirigiu cerca de 20 novelas e a minissérie "Hilda Furacão". No teatro, dirigiu os musicais "Splish Splash", "O Beijo da Mulher Aranha" e "Blue Jeans".
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