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29/12/2003
-
12h52
da Folha Online
O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Nilson Naves, negou nesta segunda-feira pedido de habeas corpus em favor do delegado Nicola Romanini, acusado de envolvimento em uma rede de contrabando de cigarros em São Paulo.
Romanini está detido desde setembro na capital paulista, após investigação para apurar as atividades de Roberto Eleutério, conhecido como Lobão, apontado como o maior contrabandista de cigarros do país.
O delegado e outros policiais militares e civis são acusados de dar "cobertura" em troca de propina às atividades de Lobão. Romanini fazia parte da equipe do 33º Distrito Policial (Pirituba) que, segundo a CPI da Pirataria, instalada na Câmara dos Deputados, foi desfeita depois de tentar extorquir dinheiro de Lobão. Em março passado, os policiais teriam pedido US$ 40 mil para liberar uma carga apreendida.
A rede de contrabando
Liderada pelo Ministério Público Federal, a operação apura o envolvimento de mais de cem policiais federais, militares e civis, além de juízes e políticos. A CPI da Pirataria na Assembléia Legislativa trabalha com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado. Cerca de 500 kg de documentos apreendidos já estão em Brasília.
Entre os policiais supostamente envolvidos estão seis PMs que foram presos acusados de escoltar parentes de Lobão. Outros quatro policiais civis tiveram a prisão temporária decretada: Nicola Romanini (delegado), Ivan Raimundi Barbosa, Jean Wagner Cabral, José Norberto dos Santos (investigador).
Cabral e Santos acusaram o delegado da 5ª Seccional de São Paulo, Hectore Capalmo Sobrinho, de envolvimento. Em depoimento, ele negou as acusações.
Roberto Eleutério da Silva, conhecido como Lobão, foi preso no dia 3 de setembro.
STJ nega liberdade a delegado acusado de contrabando de cigarros
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O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Nilson Naves, negou nesta segunda-feira pedido de habeas corpus em favor do delegado Nicola Romanini, acusado de envolvimento em uma rede de contrabando de cigarros em São Paulo.
Romanini está detido desde setembro na capital paulista, após investigação para apurar as atividades de Roberto Eleutério, conhecido como Lobão, apontado como o maior contrabandista de cigarros do país.
O delegado e outros policiais militares e civis são acusados de dar "cobertura" em troca de propina às atividades de Lobão. Romanini fazia parte da equipe do 33º Distrito Policial (Pirituba) que, segundo a CPI da Pirataria, instalada na Câmara dos Deputados, foi desfeita depois de tentar extorquir dinheiro de Lobão. Em março passado, os policiais teriam pedido US$ 40 mil para liberar uma carga apreendida.
A rede de contrabando
Liderada pelo Ministério Público Federal, a operação apura o envolvimento de mais de cem policiais federais, militares e civis, além de juízes e políticos. A CPI da Pirataria na Assembléia Legislativa trabalha com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado. Cerca de 500 kg de documentos apreendidos já estão em Brasília.
Entre os policiais supostamente envolvidos estão seis PMs que foram presos acusados de escoltar parentes de Lobão. Outros quatro policiais civis tiveram a prisão temporária decretada: Nicola Romanini (delegado), Ivan Raimundi Barbosa, Jean Wagner Cabral, José Norberto dos Santos (investigador).
Cabral e Santos acusaram o delegado da 5ª Seccional de São Paulo, Hectore Capalmo Sobrinho, de envolvimento. Em depoimento, ele negou as acusações.
Roberto Eleutério da Silva, conhecido como Lobão, foi preso no dia 3 de setembro.
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