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02/01/2004
-
05h36
da Folha de S.Paulo
A decisão de fotografar e tirar impressões digitais de turistas norte-americanos no momento de entrada no Brasil já repercute na imprensa internacional.
A agência de notícias Reuters colocou ontem em destaque a figura do juiz Julier Sebastião da Silva, que teria ficado "furioso com o plano norte-americano de fotografar e tirar as impressões digitais de milhões de visitantes". Segundo a agência, o juiz teria comparado a medida norte-americana aos "horrores nazistas".
A versão online do jornal britânico "Financial Times" trouxe a decisão do juiz como uma das principais manchetes de ontem.
Na reportagem, o jornal afirma que a retaliação do Brasil à medida norte-americana "põe em evidência a relação cada vez mais tensa" entre os dois países desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a Presidência. "O presidente Lula tem irritado Washington com visitas controversas a países como Cuba, Líbia e Síria", analisa o "Financial Times".
A agência de notícias Associated Press (AP), dos EUA, deu destaque ao fato de a Polícia Federal ter sido "pega de surpresa" pela medida.
Segundo a AP, no aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, um agente disse que o sistema não estava preparado para tirar as impressões digitais de todos os cidadãos americanos que entrassem na cidade.
De acordo com a agência, no aeroporto de Cumbica, os americanos ficaram a princípio irritados com os procedimentos, mas se acalmaram ao saber que, nos EUA, os brasileiros recebem o mesmo tratamento.
A AP afirmou também que, embora as decisões de juízes federais no Brasil tenham força nacional, elas "geralmente são anuladas".
A CNN e a BBC (redes de TV americana e britânica) e o site do jornal "Washington Post", dos EUA, também abordaram o assunto durante todo o dia.
Medida de "fichar" passageiro americano repercute no exterior
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A decisão de fotografar e tirar impressões digitais de turistas norte-americanos no momento de entrada no Brasil já repercute na imprensa internacional.
A agência de notícias Reuters colocou ontem em destaque a figura do juiz Julier Sebastião da Silva, que teria ficado "furioso com o plano norte-americano de fotografar e tirar as impressões digitais de milhões de visitantes". Segundo a agência, o juiz teria comparado a medida norte-americana aos "horrores nazistas".
A versão online do jornal britânico "Financial Times" trouxe a decisão do juiz como uma das principais manchetes de ontem.
Na reportagem, o jornal afirma que a retaliação do Brasil à medida norte-americana "põe em evidência a relação cada vez mais tensa" entre os dois países desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a Presidência. "O presidente Lula tem irritado Washington com visitas controversas a países como Cuba, Líbia e Síria", analisa o "Financial Times".
A agência de notícias Associated Press (AP), dos EUA, deu destaque ao fato de a Polícia Federal ter sido "pega de surpresa" pela medida.
Segundo a AP, no aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, um agente disse que o sistema não estava preparado para tirar as impressões digitais de todos os cidadãos americanos que entrassem na cidade.
De acordo com a agência, no aeroporto de Cumbica, os americanos ficaram a princípio irritados com os procedimentos, mas se acalmaram ao saber que, nos EUA, os brasileiros recebem o mesmo tratamento.
A AP afirmou também que, embora as decisões de juízes federais no Brasil tenham força nacional, elas "geralmente são anuladas".
A CNN e a BBC (redes de TV americana e britânica) e o site do jornal "Washington Post", dos EUA, também abordaram o assunto durante todo o dia.
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