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05/01/2004
-
21h27
MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio
Um adolescente de aproximadamente 17 anos e um homem morreram na tarde de domingo (4) após a explosão de uma granada no interior da favela de Acari (zona norte do Rio).
O rapaz tentou atirar a granada em policiais militares do 9º Batalhão (Rocha Miranda, zona norte) que faziam uma operação de rotina no local. No entanto, em vez da granada, ele jogou o pino, e o artefato explodiu na sua mão, matando na hora o adolescente e o homem que estava a seu lado.
Os dois tiveram os corpos mutilados com a explosão. O fato ocorreu por volta das 16h de domingo.
De acordo com policiais da 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna, zona norte), os dois mortos seriam traficantes. Os policiais estão investigando se eles já tiveram passagem pela polícia.
Morador da favela de Acari, Roberto Cristóvão, 24, que passava pelo local na hora do episódio, foi atingido por estilhaços no braço e nas pernas. Ele chegou a ser hospitalizado mas foi liberado pelos médicos no mesmo dia. Nenhum PM que participava da operação ficou ferido.
Até a noite desta segunda-feira, a Polícia Civil ainda não tinha a identificação dos mortos. Os corpos permaneciam no IML (Instituto Médico Legal) à espera de identificação.
Apesar das mortes, o clima na favela era de aparente tranquilidade, segundo a PM. A corporação só realizou operações de rotina no local e não reforçou o policiamento na comunidade, considerada uma das mais violentas da cidade.
A favela de Acari é controlada pela facção criminosa TCP (Terceiro Comando Puro), grupo dissidente do Terceiro Comando original. O chefe do tráfico no local é Alberico Souza de Medeiros, 27, o Derico, um dos criminosos mais procurados pela polícia do Rio.
Explosão de granada deixa dois mortos em favela, no Rio
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Um adolescente de aproximadamente 17 anos e um homem morreram na tarde de domingo (4) após a explosão de uma granada no interior da favela de Acari (zona norte do Rio).
O rapaz tentou atirar a granada em policiais militares do 9º Batalhão (Rocha Miranda, zona norte) que faziam uma operação de rotina no local. No entanto, em vez da granada, ele jogou o pino, e o artefato explodiu na sua mão, matando na hora o adolescente e o homem que estava a seu lado.
Os dois tiveram os corpos mutilados com a explosão. O fato ocorreu por volta das 16h de domingo.
De acordo com policiais da 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna, zona norte), os dois mortos seriam traficantes. Os policiais estão investigando se eles já tiveram passagem pela polícia.
Morador da favela de Acari, Roberto Cristóvão, 24, que passava pelo local na hora do episódio, foi atingido por estilhaços no braço e nas pernas. Ele chegou a ser hospitalizado mas foi liberado pelos médicos no mesmo dia. Nenhum PM que participava da operação ficou ferido.
Até a noite desta segunda-feira, a Polícia Civil ainda não tinha a identificação dos mortos. Os corpos permaneciam no IML (Instituto Médico Legal) à espera de identificação.
Apesar das mortes, o clima na favela era de aparente tranquilidade, segundo a PM. A corporação só realizou operações de rotina no local e não reforçou o policiamento na comunidade, considerada uma das mais violentas da cidade.
A favela de Acari é controlada pela facção criminosa TCP (Terceiro Comando Puro), grupo dissidente do Terceiro Comando original. O chefe do tráfico no local é Alberico Souza de Medeiros, 27, o Derico, um dos criminosos mais procurados pela polícia do Rio.
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