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06/01/2004
-
23h00
da Folha Online
da Agência Folha
Adriano da Silva, 25, preso nesta terça-feira por uma ação conjunta da Brigada Militar e da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, confessou ter assassinado crianças, segundo a polícia. Ele é acusado pela morte do menino D.B.L., 13, e outras crianças na região de Passo Fundo (310 km de Porto Alegre).
Silva, que também é o principal suspeito do assassinato de outros dois meninos --L.R., 9, e L.D.S., 8--, em outubro, foi preso no município de Maximiliano de Almeida (351 km de Porto Alegre), quando caminhava próximo à barragem de Machadinho. Ele não reagiu.
Segundo a Agência Brasil, Silva foi ouvido no posto policial de Maximiliano de Almeida e justificou ao tenente Gilberto Luiz Samugeden, da Brigada Militar, que é outra pessoa dentro dele que comete os crimes.
Silva era foragido da Justiça do Paraná, onde foi condenado a 27 anos de prisão por latrocínio --roubo seguido de morte-- e ocultação de cadáver. Ele foi reconhecido por cinco vítimas que conseguiram fugir quando foram atacadas.
Vítima
D., um vendedor de picolé, foi morto no dia 2, em Sananduva (312 km da capital).
Segundo a Polícia Civil, D. teria sido atraído pelo assassino para a zona rural do município de Maximiliano de Almeida. O assassino teria prometido comprar os picolés que Lourenço vendia quando os dois chegassem em um acampamento afastado.
O adolescente foi estrangulado com um fio de náilon. O corpo de D. foi encontrado na sexta-feira pela Brigada Militar, em Sananduva. Além das marcas deixadas pelo estrangulamento, os médicos legistas encontraram indícios de violência sexual no cadáver.
A operação conjunta das polícias foi intensificada na segunda-feira quando a Polícia Civil de Sananduva pediu a prisão temporária de Silva. No mesmo dia, a Brigada Militar de Caxias do Sul mobilizou um efetivo para ajudar nas buscas ao suspeito.
Testemunhas
Nesta terça-feira um garoto de 10 anos reconheceu Silva. De acordo com o relato do garoto, há cerca de 40 dias ele e a irmã de 8 anos foram raptados por Silva em uma estrada na cidade paranaense de Florestópolis (444 km de Curitiba). O garoto disse que foi violentado, e a irmã está desaparecida. Outras quatro testemunhas em Sananduva identificaram o possível assassino.
Em novembro, Silva chegou a ser interrogado pela Polícia Civil de Passo Fundo durante as investigações sobre a morte de L.D.S. Na ocasião, ele deu um nome falso.
Como não havia provas concretas contra ele, Silva acabou sendo solto. Antes de desaparecer, o garoto teria sido visto em um fliperama com Silva. No dia 17 de dezembro, uma ossada que pode ser do menino foi localizada.
Desde o início do ano passado, pelo menos 13 meninos foram mortos ou estão desaparecidos na região de Passo Fundo. A polícia ainda não conseguiu estabelecer uma ligação entre todos os crimes, mas não descarta que todos estejam interligados.
Homem preso no RS confessa assassinato de crianças, diz polícia
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da Agência Folha
Adriano da Silva, 25, preso nesta terça-feira por uma ação conjunta da Brigada Militar e da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, confessou ter assassinado crianças, segundo a polícia. Ele é acusado pela morte do menino D.B.L., 13, e outras crianças na região de Passo Fundo (310 km de Porto Alegre).
Silva, que também é o principal suspeito do assassinato de outros dois meninos --L.R., 9, e L.D.S., 8--, em outubro, foi preso no município de Maximiliano de Almeida (351 km de Porto Alegre), quando caminhava próximo à barragem de Machadinho. Ele não reagiu.
Segundo a Agência Brasil, Silva foi ouvido no posto policial de Maximiliano de Almeida e justificou ao tenente Gilberto Luiz Samugeden, da Brigada Militar, que é outra pessoa dentro dele que comete os crimes.
Silva era foragido da Justiça do Paraná, onde foi condenado a 27 anos de prisão por latrocínio --roubo seguido de morte-- e ocultação de cadáver. Ele foi reconhecido por cinco vítimas que conseguiram fugir quando foram atacadas.
Vítima
D., um vendedor de picolé, foi morto no dia 2, em Sananduva (312 km da capital).
Segundo a Polícia Civil, D. teria sido atraído pelo assassino para a zona rural do município de Maximiliano de Almeida. O assassino teria prometido comprar os picolés que Lourenço vendia quando os dois chegassem em um acampamento afastado.
O adolescente foi estrangulado com um fio de náilon. O corpo de D. foi encontrado na sexta-feira pela Brigada Militar, em Sananduva. Além das marcas deixadas pelo estrangulamento, os médicos legistas encontraram indícios de violência sexual no cadáver.
A operação conjunta das polícias foi intensificada na segunda-feira quando a Polícia Civil de Sananduva pediu a prisão temporária de Silva. No mesmo dia, a Brigada Militar de Caxias do Sul mobilizou um efetivo para ajudar nas buscas ao suspeito.
Testemunhas
Nesta terça-feira um garoto de 10 anos reconheceu Silva. De acordo com o relato do garoto, há cerca de 40 dias ele e a irmã de 8 anos foram raptados por Silva em uma estrada na cidade paranaense de Florestópolis (444 km de Curitiba). O garoto disse que foi violentado, e a irmã está desaparecida. Outras quatro testemunhas em Sananduva identificaram o possível assassino.
Em novembro, Silva chegou a ser interrogado pela Polícia Civil de Passo Fundo durante as investigações sobre a morte de L.D.S. Na ocasião, ele deu um nome falso.
Como não havia provas concretas contra ele, Silva acabou sendo solto. Antes de desaparecer, o garoto teria sido visto em um fliperama com Silva. No dia 17 de dezembro, uma ossada que pode ser do menino foi localizada.
Desde o início do ano passado, pelo menos 13 meninos foram mortos ou estão desaparecidos na região de Passo Fundo. A polícia ainda não conseguiu estabelecer uma ligação entre todos os crimes, mas não descarta que todos estejam interligados.
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