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07/01/2004 - 10h57

Preso diz que matou crianças no RS por prazer, segundo polícia

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da Folha Online
da Agência Folha

Preso nesta terça-feira (6), Adriano da Silva, 25, confessou envolvimento na morte de 12 crianças no Rio Grande do Sul, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Ele disse aos policiais que praticou os crimes por prazer.

A participação do acusado nos assassinatos ainda é investigada. As vítimas, com idades entre 8 e 14 anos, foram mortas nas cidades Sananduva, Passo Fundo e Soledade. Os crimes teriam sido cometidos a partir de agosto de 2002, conforme registros policiais.

Silva era foragido da Justiça do Paraná, onde foi condenado por latrocínio --roubo seguido de morte-- e ocultação de cadáver. Ele foi reconhecido por cinco vítimas que conseguiram fugir quando foram atacadas.

Crimes

Desde o início do ano passado, pelo menos 13 meninos foram mortos ou estão desaparecidos na região de Passo Fundo. A polícia ainda não conseguiu estabelecer uma ligação entre todos os crimes, mas não descarta que todos estejam interligados.

Daniel da Silva Lourenço, 13, um vendedor de picolé, foi morto dia 2, em Sananduva. Segundo a polícia, ele foi atraído para a zona rural de Maximiliano de Almeida. O criminoso teria prometido comprar os picolés que o garoto vendia quando os dois chegassem a um acampamento afastado.

O adolescente foi estrangulado. O corpo foi encontrado na sexta-feira pela Brigada Militar, em Sananduva. Além das marcas deixadas pelo estrangulamento, os médicos legistas encontraram indícios de violência sexual no cadáver.

Nesta terça-feira um garoto de 10 anos reconheceu Silva. De acordo com o relato do garoto, há cerca de 40 dias ele e a irmã de 8 anos foram raptados por Silva em uma estrada na cidade paranaense de Florestópolis (444 km de Curitiba). O garoto disse que foi violentado, e a irmã está desaparecida. Outras quatro testemunhas em Sananduva identificaram o possível assassino.

Suspeitas

Em novembro, Silva chegou a ser interrogado pela Polícia Civil de Passo Fundo durante as investigações sobre a morte de L.D.S. Na ocasião, ele deu um nome falso.

Como não havia provas concretas contra ele, Silva acabou sendo solto. Antes de desaparecer, o garoto teria sido visto em um fliperama com Silva. No dia 17 de dezembro, uma ossada que pode ser do menino foi localizada.

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