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13/01/2004
-
02h47
da Agência Folha, em Santos
Numa manhã de sábado, em novembro, um homem que se dizia membro do PCC (Primeiro Comando da Capital, organização criminosa paulista) telefonou para uma empresa de Cubatão (SP) exigindo R$ 15 mil a título de "colaboração".
O homem se apresentou como detento do complexo penitenciário de Bangu, no Rio, e disse ao gerente que, se o pedido não fosse atendido, a organização iria "tocar fogo" em propriedades da empresa e funcionários seriam mortos.
"Meu encarregado foi até muito frio. Disse que não tinha tempo a perder com brincadeiras e bateu o telefone na cara dele", afirmou à reportagem o proprietário, que pediu que ele e sua empresa não fossem identificados. Segundo ele, não ocorreram retaliações nem novos telefonemas.
De acordo com o delegado Gaetano Vergine, a orientação a ser seguida por eventuais vítimas desse tipo de crime é procurar a polícia, a mesma recomendada aos empresários de transporte de carga, segundo o assessor de segurança da federação estadual do setor, Paulo Roberto de Souza.
Suposto preso de Bangu se diz membro do PCC
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Numa manhã de sábado, em novembro, um homem que se dizia membro do PCC (Primeiro Comando da Capital, organização criminosa paulista) telefonou para uma empresa de Cubatão (SP) exigindo R$ 15 mil a título de "colaboração".
O homem se apresentou como detento do complexo penitenciário de Bangu, no Rio, e disse ao gerente que, se o pedido não fosse atendido, a organização iria "tocar fogo" em propriedades da empresa e funcionários seriam mortos.
"Meu encarregado foi até muito frio. Disse que não tinha tempo a perder com brincadeiras e bateu o telefone na cara dele", afirmou à reportagem o proprietário, que pediu que ele e sua empresa não fossem identificados. Segundo ele, não ocorreram retaliações nem novos telefonemas.
De acordo com o delegado Gaetano Vergine, a orientação a ser seguida por eventuais vítimas desse tipo de crime é procurar a polícia, a mesma recomendada aos empresários de transporte de carga, segundo o assessor de segurança da federação estadual do setor, Paulo Roberto de Souza.
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