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30/01/2004
-
03h32
VICTOR RAMOS
DAYANNE MIKEVIS
da Agência Folha
O Amapá foi o Estado do Brasil que registrou o maior aumento percentual, 149,91%, em casos de dengue na comparação entre os períodos de janeiro a novembro de 2002 e de 2003.
Para o secretário da Saúde do Estado, Sebastião Rocha, a disputa eleitoral para governador em 2002 foi uma das causas para que isso ocorresse.
Na época, disputavam a eleição a então governadora Dalva Figueiredo (PT) e o vencedor, Waldez Góes (PDT), apoiado pelo PSB, do prefeito de Macapá, João Henrique Pimentel. Segundo Rocha, a oposição do prefeito à candidatura da governadora impediu uma articulação entre ambos que acabou prejudicando o combate e a prevenção à doença.
Procuradas, a prefeitura e a Secretaria da Saúde de Macapá não haviam comentado as declarações de Sebastião Rocha até o fechamento desta edição.
Roraima também teve um aumento nos casos de dengue. Para o secretário da Saúde do Estado, Altamir Ribeiro Largo, isso se deveu às chuvas que ocorreram durante o ano todo e à queda nas receitas dos municípios e do Estado.
Para Miguel Sena Filho, secretário da Saúde de Rondônia, a principal causa do aumento de casos ocorridos no Estado foi a falta de mobilização dos prefeitos em torno do problema, além de problemas de saneamento básico.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde do Amazonas, apesar de o Estado computar uma alta no registro de casos, o número diminuiu desde agosto de 2003.
O Pará conseguiu reduzir o índice de casos. "Corpo a corpo" é a razão apontada pelo coordenador estadual do Núcleo de Endemias da Secretaria da Saúde do Estado, Bernardo Cardoso.
Cardoso diz que não houve reforço orçamentário para combater o Aedes aegypti. Mas o governo fez parcerias com o Corpo de Bombeiros e as polícias para conscientizar a população.
Maior aumento nos casos de dengue foi no Amapá
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DAYANNE MIKEVIS
da Agência Folha
O Amapá foi o Estado do Brasil que registrou o maior aumento percentual, 149,91%, em casos de dengue na comparação entre os períodos de janeiro a novembro de 2002 e de 2003.
Para o secretário da Saúde do Estado, Sebastião Rocha, a disputa eleitoral para governador em 2002 foi uma das causas para que isso ocorresse.
Na época, disputavam a eleição a então governadora Dalva Figueiredo (PT) e o vencedor, Waldez Góes (PDT), apoiado pelo PSB, do prefeito de Macapá, João Henrique Pimentel. Segundo Rocha, a oposição do prefeito à candidatura da governadora impediu uma articulação entre ambos que acabou prejudicando o combate e a prevenção à doença.
Procuradas, a prefeitura e a Secretaria da Saúde de Macapá não haviam comentado as declarações de Sebastião Rocha até o fechamento desta edição.
Roraima também teve um aumento nos casos de dengue. Para o secretário da Saúde do Estado, Altamir Ribeiro Largo, isso se deveu às chuvas que ocorreram durante o ano todo e à queda nas receitas dos municípios e do Estado.
Para Miguel Sena Filho, secretário da Saúde de Rondônia, a principal causa do aumento de casos ocorridos no Estado foi a falta de mobilização dos prefeitos em torno do problema, além de problemas de saneamento básico.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde do Amazonas, apesar de o Estado computar uma alta no registro de casos, o número diminuiu desde agosto de 2003.
O Pará conseguiu reduzir o índice de casos. "Corpo a corpo" é a razão apontada pelo coordenador estadual do Núcleo de Endemias da Secretaria da Saúde do Estado, Bernardo Cardoso.
Cardoso diz que não houve reforço orçamentário para combater o Aedes aegypti. Mas o governo fez parcerias com o Corpo de Bombeiros e as polícias para conscientizar a população.
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