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31/01/2004 - 02h40

"Não houve favoritismo", diz coordenador

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da Folha de S.Paulo

O coordenador de desenvolvimento da gestão descentralizada da Secretaria da Saúde, Fábio Mesquita, disse não ter "vínculo formal" com André Frateschi e Regina Bueno.

"O André Frateschi é companheiro da minha filha, mas ele não é formalmente casado com ela. E a Regina Bueno, que foi minha companheira durante muitos anos, nunca foi formalmente casada comigo. A gente viveu apenas algumas poucas vezes em casa conjunta." A separação foi em novembro, afirma.

Segundo o coordenador, sua ex-mulher, psicóloga, "veio trabalhar em São Paulo [na prefeitura] pela sua trajetória", em janeiro de 2001, por meio de um contrato permanente via Unesco. Depois de ter implantado o programa de redução de danos no uso de drogas, presta serviços à pasta.

"Como todas as outras pessoas que são membros da equipe e que começaram a trabalhar aqui a partir de 2001, [Regina e outros] vão continuar trabalhando com a gente porque nós estamos muito satisfeitos com o trabalho que produzem. Nesse sentido, estamos muito tranqüilos. Já não sou chefe direto dela há bastante tempo e já não sou nem marido."
"Eu tenho uma carreira separada", disse Bueno.

Ainda de acordo com Mesquita, sua filha, Juliana, formada em cinema, espanhol e inglês, desenvolveu uma única atividade para o programa de Aids na atual administração: contatos com palestrantes estrangeiros de uma futura conferência latino-americana de redução de danos. O coordenador respondeu pelo setor de Aids por dois anos e seis meses e atualmente dirige a área que abrange o programa.

Frateschi, afirma, trabalhou como produtor para a conferência. "Por uma decisão minha, ele ficou alocado como uma pessoa prestando serviços", disse Mesquita. "Nepotismo é favoritismo e patronato, segundo os dicionários. Em nenhum dos casos tem favoritismo ou patronato. São pessoas com competência técnica para desenvolver aquilo a que foram chamadas. O que pode haver no caso específico da Juliana Mesquita, que é o caso que tem uma relação formal... A gente pode discutir um pouco a ingenuidade."

André Frateschi pediu demissão ontem. "O fato de ser filho do secretário [da Cultura, Celso Frateschi] é só uma infeliz coincidência. Meu pai nem sabe. Não deveria ter feito. Talvez tenha sido ingênuo", disse.

A coordenadora financeira do programa, Iêda Ferreira, afirma que seu namorado, Márcio Fernandes Amado, também só prestou serviço pontual à pasta, de tradução. "Foi uma única situação." Destacou que a prima, Giselda, psicóloga, tinha sido assistente de Mesquita. Hoje, como consultora permanente, não teria subordinação hierárquica à área financeira.

Giselda Lopes preside a Reduc (ONG do setor de redução de danos na área de Aids). "Vim a convite", diz Lopes. "Tenho toda uma trajetória."
 

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