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10/02/2004
-
03h36
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Com o slogan "Pela camisinha não passa nada. Use e confie", o Ministério da Saúde lançou ontem a campanha de prevenção à Aids para o Carnaval deste ano. Serão distribuídos 10 milhões de preservativos no período, número recorde, segundo o governo.
A campanha é dirigida aos homens de 18 a 39 anos, das classes C, D e E, e visa ensiná-los a usar corretamente o preservativo. Pesquisa feita pelo Ibope, sob encomenda do Programa Nacional de DST/Aids, do Ministério da Saúde, detectou que 15% da população sexualmente ativa (cerca de 14 milhões de pessoas) não acredita que a camisinha impeça a transmissão do HIV, o vírus da Aids.
Entre as pessoas que não utilizam preservativo, 45% afirmam não gostar, não confiar na camisinha ou utilizar outros métodos anticoncepcionais.
Para evitar polêmica com a Igreja Católica, o ministério desistiu do slogan "Bote Fé, use camisinha", que vinha sendo estudado. "Não chegamos a adotá-lo como slogan. Não faz sentido apresentar algo que desafie ou crie polêmica com a igreja", disse o ministro Humberto Costa (Saúde).
De acordo com a assessoria de imprensa da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a entidade não se manifestaria ontem sobre a campanha. O Vaticano condena o uso da camisinha por considerá-lo um método antinatural, e há bispos que argumentam que o preservativo não impede a transmissão do HIV.
Segundo Costa, a campanha de prevenção é uma questão de saúde pública. "O papel dos gestores de saúde pública é promover esclarecimento", disse o ministro.
A campanha para o Carnaval deste ano custará R$ 5 milhões. Ao contrário do ano passado, quando o alvo eram os adolescentes e, para atingi-los, a divulgação foi feita pela cantora Kelly Key, os personagens do filme de televisão deste ano são desconhecidos.
Em um bar, dois homens conversam sobre a utilização de preservativo. Um deles põe um preservativo em uma lata de bebida e deixa o líquido escorrer para mostrar que ele não vaza. Nos cartazes --que serão distribuídos nos Estados--, aparece um peixe nadando dentro de uma camisinha cheia de água.
Também foram criados dois jingles sobre o assunto e três chamadas para rádio.
Campanha vai mostrar eficiência da camisinha para prevenir Aids
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Com o slogan "Pela camisinha não passa nada. Use e confie", o Ministério da Saúde lançou ontem a campanha de prevenção à Aids para o Carnaval deste ano. Serão distribuídos 10 milhões de preservativos no período, número recorde, segundo o governo.
A campanha é dirigida aos homens de 18 a 39 anos, das classes C, D e E, e visa ensiná-los a usar corretamente o preservativo. Pesquisa feita pelo Ibope, sob encomenda do Programa Nacional de DST/Aids, do Ministério da Saúde, detectou que 15% da população sexualmente ativa (cerca de 14 milhões de pessoas) não acredita que a camisinha impeça a transmissão do HIV, o vírus da Aids.
Entre as pessoas que não utilizam preservativo, 45% afirmam não gostar, não confiar na camisinha ou utilizar outros métodos anticoncepcionais.
Para evitar polêmica com a Igreja Católica, o ministério desistiu do slogan "Bote Fé, use camisinha", que vinha sendo estudado. "Não chegamos a adotá-lo como slogan. Não faz sentido apresentar algo que desafie ou crie polêmica com a igreja", disse o ministro Humberto Costa (Saúde).
De acordo com a assessoria de imprensa da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a entidade não se manifestaria ontem sobre a campanha. O Vaticano condena o uso da camisinha por considerá-lo um método antinatural, e há bispos que argumentam que o preservativo não impede a transmissão do HIV.
Segundo Costa, a campanha de prevenção é uma questão de saúde pública. "O papel dos gestores de saúde pública é promover esclarecimento", disse o ministro.
A campanha para o Carnaval deste ano custará R$ 5 milhões. Ao contrário do ano passado, quando o alvo eram os adolescentes e, para atingi-los, a divulgação foi feita pela cantora Kelly Key, os personagens do filme de televisão deste ano são desconhecidos.
Em um bar, dois homens conversam sobre a utilização de preservativo. Um deles põe um preservativo em uma lata de bebida e deixa o líquido escorrer para mostrar que ele não vaza. Nos cartazes --que serão distribuídos nos Estados--, aparece um peixe nadando dentro de uma camisinha cheia de água.
Também foram criados dois jingles sobre o assunto e três chamadas para rádio.
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