Publicidade
Publicidade
12/02/2004
-
02h43
do Agora
O cabo da PM Ricardo Arce Rivera, 27, um dos cinco policiais presos pelo assassinato do dentista Flávio Ferreira Sant'Ana, 28, no dia 3, assumiu ontem que colocou uma arma "fria" junto à vítima para simular uma resistência à prisão. A revelação foi feita ao advogado Marcos Ribeiro de Freitas, que, além de Rivera, defende o tenente Carlos Alberto de Souza Santos, 34, e os soldados Deives Júnior Lourenço, 24, Luciano José Dias, 24, e Ivanildo Soares da Cruz, 35.
Rivera, segundo o advogado, disse que a arma fria, um revólver Magnum 357 niquelado, tinha a numeração raspada e foi comprado no mercado clandestino "porque estava bem baratinha".
Apesar disso, Freitas disse que o fato de o cabo portar uma arma irregular no carro da corporação não indica que ele pudesse ter premeditado a morte de Flávio ou qualquer outro crime.
Ontem, numa conversa do advogado com os cinco policiais detidos no presídio Romão Gomes, que durou mais de duas horas, o soldado Luciano José Dias assumiu que os tiros que atingiram o peito de Flávio saíram de sua arma. Rivera, segundo Freitas, só atirou para o alto, e o tenente Santos, para o chão.
Hoje, em depoimento formal à Polícia Civil, os cinco PMs assumirão, ainda segundo o defensor, toda a farsa que montaram em torno do assassinato de Flávio, que era negro e foi confundido com um ladrão. A família acredita em racismo.
"O que eles armaram será assumido, mas isso não pesa muito. Vale mais lutar pelo homicídio, que é o que pode dar uma pena maior para meus clientes", afirmou Freitas, que diz querer deixar claro qual a participação de cada PM na ação. "Os soldados Cruz e Lourenço, por exemplo, não participaram de nada, só ajudaram a armar a farsa."
Advogado de PMs admite farsa
Publicidade
O cabo da PM Ricardo Arce Rivera, 27, um dos cinco policiais presos pelo assassinato do dentista Flávio Ferreira Sant'Ana, 28, no dia 3, assumiu ontem que colocou uma arma "fria" junto à vítima para simular uma resistência à prisão. A revelação foi feita ao advogado Marcos Ribeiro de Freitas, que, além de Rivera, defende o tenente Carlos Alberto de Souza Santos, 34, e os soldados Deives Júnior Lourenço, 24, Luciano José Dias, 24, e Ivanildo Soares da Cruz, 35.
Rivera, segundo o advogado, disse que a arma fria, um revólver Magnum 357 niquelado, tinha a numeração raspada e foi comprado no mercado clandestino "porque estava bem baratinha".
Apesar disso, Freitas disse que o fato de o cabo portar uma arma irregular no carro da corporação não indica que ele pudesse ter premeditado a morte de Flávio ou qualquer outro crime.
Ontem, numa conversa do advogado com os cinco policiais detidos no presídio Romão Gomes, que durou mais de duas horas, o soldado Luciano José Dias assumiu que os tiros que atingiram o peito de Flávio saíram de sua arma. Rivera, segundo Freitas, só atirou para o alto, e o tenente Santos, para o chão.
Hoje, em depoimento formal à Polícia Civil, os cinco PMs assumirão, ainda segundo o defensor, toda a farsa que montaram em torno do assassinato de Flávio, que era negro e foi confundido com um ladrão. A família acredita em racismo.
"O que eles armaram será assumido, mas isso não pesa muito. Vale mais lutar pelo homicídio, que é o que pode dar uma pena maior para meus clientes", afirmou Freitas, que diz querer deixar claro qual a participação de cada PM na ação. "Os soldados Cruz e Lourenço, por exemplo, não participaram de nada, só ajudaram a armar a farsa."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice