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17/02/2004
-
22h28
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Pelo segundo ano consecutivo, o ministro da Saúde, Humberto Costa, escolheu a capital da Bahia, Salvador, para lançar a campanha nacional contra a Aids durante o Carnaval.
Na tarde desta terça-feira, o ministro disse que cerca de 11 milhões de preservativos serão distribuídos gratuitamente aos foliões de todo o país durante os dias de festa. O Estado da Bahia deve receber cerca de 1,2 milhão de unidades.
As peças publicitárias da campanha já começaram a ser veiculadas em todas as emissoras de televisão do Brasil.
Segundo o ministro, a campanha é dirigida a homens da faixa etária dos 18 aos 39 anos, pertencentes às classes C, D e E. Essa parcela da população masculina é a que apresenta o menor índice de uso contínuo da camisinha, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo ministério.
Costa disse também que foram impressas filipetas para ensinar como colocar o preservativo e abanos para os participantes das escolas de samba e blocos carnavalescos de Salvador, Recife, Olinda, Rio de Janeiro e São Paulo.
Cartilha
Nesta terça-feira, o GGB (Grupo Gay da Bahia) começou a distribuir uma cartilha com dez recomendações de combate à Aids. Um dos conselhos dados pela entidade orienta o folião a sair de casa com pelo menos duas camisinhas.
O Grupo Gay da Bahia também recomenda ao folião evitar o sexo se a pessoa estiver fora do seu estado normal. "Você pode fazer certas loucuras se estiver bêbado ou drogado", diz o texto.
Em outra recomendação, o Grupo Gay da Bahia ataca o problema de contaminações pelo uso de drogas, ao pedir que os foliões não usem drogas injetáveis durante a folia. "O folião que seguir as nossas orientações não vai se arrepender", disse o presidente da entidade, Marcelo Cerqueira, 34.
Uma ação mais efetiva de combate à Aids no Carnaval de Salvador poderá ser observada, na quinta-feira, pelos foliões --um bloco vai distribuir pelo menos 30 mil preservativos. Os abadás (fantasias usadas na Bahia para identificar os foliões de cada bloco) podem ser obtidos com a doação de uma lata de leite em pó ou três quilos de alimentos não-perecíveis.
Especial
Fique por dentro do Carnaval 2004
Ministério da Saúde distribuirá 11 mi de camisinhas no Carnaval
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da Agência Folha, em Salvador
Pelo segundo ano consecutivo, o ministro da Saúde, Humberto Costa, escolheu a capital da Bahia, Salvador, para lançar a campanha nacional contra a Aids durante o Carnaval.
Na tarde desta terça-feira, o ministro disse que cerca de 11 milhões de preservativos serão distribuídos gratuitamente aos foliões de todo o país durante os dias de festa. O Estado da Bahia deve receber cerca de 1,2 milhão de unidades.
As peças publicitárias da campanha já começaram a ser veiculadas em todas as emissoras de televisão do Brasil.
Segundo o ministro, a campanha é dirigida a homens da faixa etária dos 18 aos 39 anos, pertencentes às classes C, D e E. Essa parcela da população masculina é a que apresenta o menor índice de uso contínuo da camisinha, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo ministério.
Costa disse também que foram impressas filipetas para ensinar como colocar o preservativo e abanos para os participantes das escolas de samba e blocos carnavalescos de Salvador, Recife, Olinda, Rio de Janeiro e São Paulo.
Cartilha
Nesta terça-feira, o GGB (Grupo Gay da Bahia) começou a distribuir uma cartilha com dez recomendações de combate à Aids. Um dos conselhos dados pela entidade orienta o folião a sair de casa com pelo menos duas camisinhas.
O Grupo Gay da Bahia também recomenda ao folião evitar o sexo se a pessoa estiver fora do seu estado normal. "Você pode fazer certas loucuras se estiver bêbado ou drogado", diz o texto.
Em outra recomendação, o Grupo Gay da Bahia ataca o problema de contaminações pelo uso de drogas, ao pedir que os foliões não usem drogas injetáveis durante a folia. "O folião que seguir as nossas orientações não vai se arrepender", disse o presidente da entidade, Marcelo Cerqueira, 34.
Uma ação mais efetiva de combate à Aids no Carnaval de Salvador poderá ser observada, na quinta-feira, pelos foliões --um bloco vai distribuir pelo menos 30 mil preservativos. Os abadás (fantasias usadas na Bahia para identificar os foliões de cada bloco) podem ser obtidos com a doação de uma lata de leite em pó ou três quilos de alimentos não-perecíveis.
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