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18/02/2004
-
07h52
do Agora
da Folha de S.Paulo
O Ministério Público Estadual denunciou formalmente nesta terça-feira os sete policiais militares acusados de matar o dentista Flávio Sant'Ana, na zona norte de São Paulo, no último dia 3, e forjar provas contra ele.
Carlos Alberto de Souza Santos, Luciano José Dias e Ricardo Arce Rivera foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (impossibilidade de defesa e motivo torpe) e podem pegar até 30 anos de prisão. Rivera é denunciado ainda, como Ivanildo da Cruz, Deivis Lourenço, Edson Assunção e Magno Morais, por fraude processual --a simulação de uma reação à abordagem foi registrada na ocorrência.
Também nesta terça, o secretário nacional Nilmário Miranda (Direitos Humanos) visitou a família do dentista, na Vila Matilde (zona leste). Ele disse que o órgão criará um serviço telefônico gratuito para denúncias de violações de direitos humanos e uma comissão para acompanhar a investigação.
"Esse caso reúne três elementos: o modo como foi feita a abordagem, sem deixar nenhuma chance para que ele esclarecesse quem ele era, o fato de atirar para matar, não para imobilizar, e a conotação racista [o dentista era negro]."
Ministério Público faz denúncia por morte de dentista
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da Folha de S.Paulo
O Ministério Público Estadual denunciou formalmente nesta terça-feira os sete policiais militares acusados de matar o dentista Flávio Sant'Ana, na zona norte de São Paulo, no último dia 3, e forjar provas contra ele.
Carlos Alberto de Souza Santos, Luciano José Dias e Ricardo Arce Rivera foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (impossibilidade de defesa e motivo torpe) e podem pegar até 30 anos de prisão. Rivera é denunciado ainda, como Ivanildo da Cruz, Deivis Lourenço, Edson Assunção e Magno Morais, por fraude processual --a simulação de uma reação à abordagem foi registrada na ocorrência.
Também nesta terça, o secretário nacional Nilmário Miranda (Direitos Humanos) visitou a família do dentista, na Vila Matilde (zona leste). Ele disse que o órgão criará um serviço telefônico gratuito para denúncias de violações de direitos humanos e uma comissão para acompanhar a investigação.
"Esse caso reúne três elementos: o modo como foi feita a abordagem, sem deixar nenhuma chance para que ele esclarecesse quem ele era, o fato de atirar para matar, não para imobilizar, e a conotação racista [o dentista era negro]."
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