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21/02/2004
-
23h08
ISRAEL DO VALE
da Folha de S.Paulo, em Recife
Alceu Valença botou Recife para "frever" no desfile do maior bloco do mundo, o Galo da Madrugada, durante este sábado.
Alternando-se entre o palco armado na avenida Guararapes, no centro da cidade, e breves participações em algumas das 30 freviocas --espécie de trio elétrico que singra e arrasta a multidão pelos 3,5 km do percurso, da sede do Galo, no bairro São José--, o cantor turbinou sucessos de sua carreira, como "Morena Tropicana", em versão carnavalesca e repassou a história do frevo pernambucano, com temas como "Madeira que Cupim Não Rói" e "Voltei Recife".
A organização do Galo estima que 1,8 milhão de pessoas engrossaram o bloco este ano -contra 1,5 milhão no ano passado.
A principal parada do cortejo é o Pólo de Todos os Frevos, onde ficam os camarotes. A ausência de celebridades é tão gritante que quando os "candidatos a" aparecem, a sensação é de que eles estão sobrando -embora não possamos dizer que Eri Johnson e os Gêmeos sejam exatamente motivo de furor.
Música baiana, aqui, é exceção. E costuma soar estranha, meio fora de contexto. Foi o que mostrou a passagem do trio do pernambucano André Rio, autor de jingles.
Carnaval Multicultural
No Carnaval do Recife tudo acontece na rua -e, melhor, com tudo (tudo mesmo) de graça. Os quatro dias de gandaia momesca vão levar cerca de 140 atrações diferentes aos 41 palcos espalhados pela cidade.
Serão 300 shows ao todo, num leque enorme que abarca cultura popular (um sem-número de nações de maracatu, orquestras de frevo, grupos de caboclinho), MPB, rap, rock, eletrônico -de Paulinho da Viola a DJ Dolores, de Nega Gizza a Cordel do Fogo Encantado. É certamente o maior e mais plural festival de música ao ar livre no mundo.
O jornalista Israel do Vale viajou a convite da Prefeitura do Recife.
Galo da Madrugada leva 1,8 mi para a "freveção" no Recife
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da Folha de S.Paulo, em Recife
Alceu Valença botou Recife para "frever" no desfile do maior bloco do mundo, o Galo da Madrugada, durante este sábado.
Alternando-se entre o palco armado na avenida Guararapes, no centro da cidade, e breves participações em algumas das 30 freviocas --espécie de trio elétrico que singra e arrasta a multidão pelos 3,5 km do percurso, da sede do Galo, no bairro São José--, o cantor turbinou sucessos de sua carreira, como "Morena Tropicana", em versão carnavalesca e repassou a história do frevo pernambucano, com temas como "Madeira que Cupim Não Rói" e "Voltei Recife".
A organização do Galo estima que 1,8 milhão de pessoas engrossaram o bloco este ano -contra 1,5 milhão no ano passado.
A principal parada do cortejo é o Pólo de Todos os Frevos, onde ficam os camarotes. A ausência de celebridades é tão gritante que quando os "candidatos a" aparecem, a sensação é de que eles estão sobrando -embora não possamos dizer que Eri Johnson e os Gêmeos sejam exatamente motivo de furor.
Música baiana, aqui, é exceção. E costuma soar estranha, meio fora de contexto. Foi o que mostrou a passagem do trio do pernambucano André Rio, autor de jingles.
Carnaval Multicultural
No Carnaval do Recife tudo acontece na rua -e, melhor, com tudo (tudo mesmo) de graça. Os quatro dias de gandaia momesca vão levar cerca de 140 atrações diferentes aos 41 palcos espalhados pela cidade.
Serão 300 shows ao todo, num leque enorme que abarca cultura popular (um sem-número de nações de maracatu, orquestras de frevo, grupos de caboclinho), MPB, rap, rock, eletrônico -de Paulinho da Viola a DJ Dolores, de Nega Gizza a Cordel do Fogo Encantado. É certamente o maior e mais plural festival de música ao ar livre no mundo.
O jornalista Israel do Vale viajou a convite da Prefeitura do Recife.
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