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22/02/2004
-
07h23
FABIANA FUTEMA
CARLOS FERREIRA
da Folha Online
A chuva fina e frio não chegaram a atrapalhar a segunda noite de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, que contou com apresentações mais luxuosas e coloridas do que as da primeira noite.
Entre as favoritas, empolgaram o público a Rosas de Ouro, a Vai-Vai, a Mocidade Alegre e a Nenê de Vila Matilde, que conseguiram fazer desfiles criativos apesar de o tema ser, obrigatoriamente, a cidade de São Paulo, em comemoração aos 450 anos.
Diferentemente da primeira noite, quando a Peruche e a Gaviões da Fiel tiveram problemas sérios com carros danificados --ambas as escolas correm o risco de serem rebaixadas--, as escolas fizeram desfiles tranqüilos e sem atrasos.
A maior preocupação, entretanto, seguiu sendo o tempo do desfile, que neste ano foi reduzido para 65 minutos. Para terminar a tempo, a maioria das escolas tiveram de apertar o passo no samba.
Favoritas
Uma das mais belas e aplaudidas apresentações foi a da Vai-Vai, que levou para o sambódromo a história do bairro do Bixiga (centro de SP), onde fica sua quadra. O enredo mostrou o Bixiga originalmente como um reduto da população negra em São Paulo --e não como um bairro italiano.
Também empolgou a multidão a Rosas de Ouro, que homenageou os monumentos da cidade de São Paulo, como o Obelisco e os monumentos às Bandeiras.
Outra forte concorrente a vencer o Carnaval paulista foi a Mocidade Alegre, que teve um dos sambas mais cantados no sambódromo e foi elogiada pelo desfile técnico e o luxo de suas alegorias. Primeira escola a desfilar com o dia claro, a Mocidade Alegre homenageou os imigrantes, com destaque para os russos e poloneses.
A apresentação do Grupo Especial de São Paulo terminou com o desfile da Nenê de Vila Matilde, que contou a história da Bienal. Como destaques, a escola mostrou atores da minissérie "Um só coração".
Também foi elogiado o desfile da Barroca Zona Sul, que misturou no enredo samba e religiões de São Paulo. A Leandro de Itaquera homenageou a Semana de Arte Moderna de 22, a cantora Rita Lee, artistas circenses, Isaurinha Garcia, cultura africana e nordestina.
Rebaixamento
A grande surpresa do Carnaval paulistano deste ano foi o defeito no último carro alegórico da Gaviões da Fiel, na primeira noite. A escola começou bem, empolgou o público até ter o carro alegórico quebrado. O carro danificou grades na dispersão, derrubou um relógio, e deixou cinco pessoas feridas. A escola perdeu oito pontos e pode inclusive ser rebaixada.
O mesmo aconteceu com a Unidos do Peruche, que teve quatro de seus cinco carros quebrados.
Na primeira noite, três escolas --Águia de Ouro, Acadêmicos do Tucuruvi e X-9-- fizeram enredos sobre a alimentação na cidade.
Garoa
A garoa não deu trégua e se arrastou por toda a noite. No início dos desfiles, parte das arquibancadas do Anhembi permaneceu vazia devido à chuva. Aos poucos, o vazio foi completamente preenchido, já que praticamente todos os ingressos foram vendidos.
Segundo o presidente do Anhembi, Cid Marcondes, entre 13% e 18% do público presente é formado por turistas. Destes, cerca de 5% são estrangeiros, que se concentram principalmente no setor 7 do Anhembi.
Especial
Fique por dentro do Carnaval 2004
Vai-Vai, Rosas de Ouro e Mocidade Alegre se destacam no 2º dia de desfiles
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CARLOS FERREIRA
da Folha Online
A chuva fina e frio não chegaram a atrapalhar a segunda noite de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, que contou com apresentações mais luxuosas e coloridas do que as da primeira noite.
Entre as favoritas, empolgaram o público a Rosas de Ouro, a Vai-Vai, a Mocidade Alegre e a Nenê de Vila Matilde, que conseguiram fazer desfiles criativos apesar de o tema ser, obrigatoriamente, a cidade de São Paulo, em comemoração aos 450 anos.
Diferentemente da primeira noite, quando a Peruche e a Gaviões da Fiel tiveram problemas sérios com carros danificados --ambas as escolas correm o risco de serem rebaixadas--, as escolas fizeram desfiles tranqüilos e sem atrasos.
A maior preocupação, entretanto, seguiu sendo o tempo do desfile, que neste ano foi reduzido para 65 minutos. Para terminar a tempo, a maioria das escolas tiveram de apertar o passo no samba.
Favoritas
Uma das mais belas e aplaudidas apresentações foi a da Vai-Vai, que levou para o sambódromo a história do bairro do Bixiga (centro de SP), onde fica sua quadra. O enredo mostrou o Bixiga originalmente como um reduto da população negra em São Paulo --e não como um bairro italiano.
Também empolgou a multidão a Rosas de Ouro, que homenageou os monumentos da cidade de São Paulo, como o Obelisco e os monumentos às Bandeiras.
Outra forte concorrente a vencer o Carnaval paulista foi a Mocidade Alegre, que teve um dos sambas mais cantados no sambódromo e foi elogiada pelo desfile técnico e o luxo de suas alegorias. Primeira escola a desfilar com o dia claro, a Mocidade Alegre homenageou os imigrantes, com destaque para os russos e poloneses.
A apresentação do Grupo Especial de São Paulo terminou com o desfile da Nenê de Vila Matilde, que contou a história da Bienal. Como destaques, a escola mostrou atores da minissérie "Um só coração".
Também foi elogiado o desfile da Barroca Zona Sul, que misturou no enredo samba e religiões de São Paulo. A Leandro de Itaquera homenageou a Semana de Arte Moderna de 22, a cantora Rita Lee, artistas circenses, Isaurinha Garcia, cultura africana e nordestina.
Rebaixamento
A grande surpresa do Carnaval paulistano deste ano foi o defeito no último carro alegórico da Gaviões da Fiel, na primeira noite. A escola começou bem, empolgou o público até ter o carro alegórico quebrado. O carro danificou grades na dispersão, derrubou um relógio, e deixou cinco pessoas feridas. A escola perdeu oito pontos e pode inclusive ser rebaixada.
O mesmo aconteceu com a Unidos do Peruche, que teve quatro de seus cinco carros quebrados.
Na primeira noite, três escolas --Águia de Ouro, Acadêmicos do Tucuruvi e X-9-- fizeram enredos sobre a alimentação na cidade.
Garoa
A garoa não deu trégua e se arrastou por toda a noite. No início dos desfiles, parte das arquibancadas do Anhembi permaneceu vazia devido à chuva. Aos poucos, o vazio foi completamente preenchido, já que praticamente todos os ingressos foram vendidos.
Segundo o presidente do Anhembi, Cid Marcondes, entre 13% e 18% do público presente é formado por turistas. Destes, cerca de 5% são estrangeiros, que se concentram principalmente no setor 7 do Anhembi.
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