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23/02/2004
-
17h38
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O presidente da Liga das Escolas de Samba, Robson de Oliveira, ameaça renunciar ao cargo, cujo mandato se encerra em novembro.
Segundo ele, a sua decisão seria anunciada amanhã, logo após a apuração dos resultados do desfile de escolas de samba de São Paulo.
"Já tive um derrame. Tenho quatro filhos. Preciso me dedicar mais à minha família. Já dei minha contribuição ao Carnaval", disse ele.
No entanto, os integrantes da Liga se reuniram hoje à tarde em São Paulo e aprovaram, por unanimidade, um pedido para Oliveira permanecer mais quatro anos à frente da entidade.
"É preciso ter sensibilidade. Eu já fui presidente da Liga e sei de toda a humilhação que existe. O Robson ficou chateado com a apuração de 2003. Não temos outro nome para o cargo e aprovamos o pedido de permanência", disse Solon Tadeu Pereira, presidente da Vai-Vai, se referindo à apuração de 2003.
No ano passado, Oliveira alterou na última hora a regra da Liga, que previa o rebaixamento de três escolas de samba do Grupo Especial para o Grupo de Acesso.
Unidos do Peruche e Barroca Zona Sul seriam rebaixadas. No entanto, como houve empate entre a Águia de Ouro e Império da Casa Verde no antepenúltimo lugar --na zona de rebaixamento-- nenhuma escola caiu para o Grupo de Acesso em 2003.
Tadeu Pereira, da Vai-Vai, disse que a regra de rebaixamento será cumprida neste ano.
Pelas novas regras, duas escolas devem sair do Grupo Especial. Se houver empate --mesmo depois da aplicação de todos os quesitos técnicos--, todas as escolas serão rebaixadas.
Só amanhã
Apesar do pedido de permanência na presidência da Liga, Oliveira deve anunciar somente amanhã sua decisão final.
"Isto foi um gesto de família. Não havia nada combinado. A decisão é deles. Eu preciso avaliar melhor ainda", disse ele se referindo ao pedido assinado pelos integrantes da Liga.
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da Folha Online
O presidente da Liga das Escolas de Samba, Robson de Oliveira, ameaça renunciar ao cargo, cujo mandato se encerra em novembro.
Segundo ele, a sua decisão seria anunciada amanhã, logo após a apuração dos resultados do desfile de escolas de samba de São Paulo.
"Já tive um derrame. Tenho quatro filhos. Preciso me dedicar mais à minha família. Já dei minha contribuição ao Carnaval", disse ele.
No entanto, os integrantes da Liga se reuniram hoje à tarde em São Paulo e aprovaram, por unanimidade, um pedido para Oliveira permanecer mais quatro anos à frente da entidade.
"É preciso ter sensibilidade. Eu já fui presidente da Liga e sei de toda a humilhação que existe. O Robson ficou chateado com a apuração de 2003. Não temos outro nome para o cargo e aprovamos o pedido de permanência", disse Solon Tadeu Pereira, presidente da Vai-Vai, se referindo à apuração de 2003.
No ano passado, Oliveira alterou na última hora a regra da Liga, que previa o rebaixamento de três escolas de samba do Grupo Especial para o Grupo de Acesso.
Unidos do Peruche e Barroca Zona Sul seriam rebaixadas. No entanto, como houve empate entre a Águia de Ouro e Império da Casa Verde no antepenúltimo lugar --na zona de rebaixamento-- nenhuma escola caiu para o Grupo de Acesso em 2003.
Tadeu Pereira, da Vai-Vai, disse que a regra de rebaixamento será cumprida neste ano.
Pelas novas regras, duas escolas devem sair do Grupo Especial. Se houver empate --mesmo depois da aplicação de todos os quesitos técnicos--, todas as escolas serão rebaixadas.
Só amanhã
Apesar do pedido de permanência na presidência da Liga, Oliveira deve anunciar somente amanhã sua decisão final.
"Isto foi um gesto de família. Não havia nada combinado. A decisão é deles. Eu preciso avaliar melhor ainda", disse ele se referindo ao pedido assinado pelos integrantes da Liga.
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