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02/03/2004 - 02h39

Animais mortos eram estratégicos

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da Folha de S.Paulo

Quase todos os animais mortos por envenenamento eram estratégicos para o Zoológico de São Paulo. Ou eram ameaçados de extinção ou eram uma "moeda" de permuta com outras instituições no país e no mundo --principal forma de os zôos conseguirem animais para seus acervos.

As mortes só pararam depois que o zôo instaurou, no dia 19, procedimentos de segurança na cozinha dos bichos.

O delegado responsável pelo caso, Clóvis Ferreira de Araújo, diz que havia um padrão na atuação de quem matou. No caso dos porcos-espinhos africanos, por exemplo, o zôo paulistano é o único na América Latina a fazer a reprodução desse animal.

O zôo pretendia vender os porcos em um leilão em breve.

Do lote de 50 porcos-espinhos, restaram sete em exposição e um filhote que estava na área restrita.

O orangotango fêmea, a elefanta, os três chimpanzés, os quatro micos-leões dourados e o filhote de bisão europeu são todos animais ameaçados de extinção. Os micos-leões pertenciam ao maior lote desse animal em cativeiro no país. Os dois macacos-caiarara eram de espécie em perigo.

Dos mortos, apenas as antas e os dromedários não são ameaçados. A anta Melancia, porém, tinha importância "sentimental": foi escolhida como um dos animais-símbolo da cidade no aniversário dos 450 anos.
 

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