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02/03/2004
-
12h07
da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), lançou nesta terça-feira o calendário "As mulheres que estão no mapa". O material que será distribuído em escolas da rede municipal, traz retratos e uma pequena biografia de 12 mulheres que nomeiam ruas, praças e demais espaços públicos da cidade.
O objetivo é recuperar a trajetória de algumas dessas mulheres e incentivar os professores a pesquisar a história e a incorporar esses conhecimentos em sala de aula.
Entre as homenageadas estão Anália Franco e Anita Malfatti.
Anália Franco
Avenida Anália Franco, no Tatuapé, zona leste
Escritora, professora e jornalista, nasceu em Resende em 1º de fevereiro de 1856. Colaborou em jornais literários e na imprensa feminista. Em 1901, criou a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva de São Paulo, preocupando-se com a miséria e a erradicação do analfabetismo. Em 1903, foi pioneira na criação de creches para filhas e filhos de mães que trabalhavam fora. Em 1906, adquiriu uma fazenda na Mooca e ali inaugurou uma colônia para mulheres. Dessa iniciativa surgiram uma orquestra e um grupo dramático musical. Expandiu seu trabalho centrado na educação e na solidariedade. Morreu em 20 de janeiro de 1919.
Anita Malfati
Rua Anita Malfati, na Casa Verde, zona norte
Uma das mais importantes artistas plásticas brasileiras, nasceu em 2 de dezembro de 1889, na cidade de São Paulo. Iniciou seus estudos artísticos com a mãe e continuou-os na Academia Real de Berlim, na Alemanha, e no Art Students League e na Independent School of Arts, em Nova York. Em dezembro de 1917, realizou a famosa Exposição de Pintura Moderna --onde Anita Malfati foi atacada por Monteiro Lobato e defendida por Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti del Pichia e outros intelectuais e artistas modernistas. Foi uma das participantes históricas da Semana de Arte Moderna em fevereiro de 1922, autora do desenho de abertura do Catálogo da Exposição. Morreu em São Paulo, em 6 de novembro de 1963.
SP lança calendário com mulheres que dão nome a ruas e praças
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A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), lançou nesta terça-feira o calendário "As mulheres que estão no mapa". O material que será distribuído em escolas da rede municipal, traz retratos e uma pequena biografia de 12 mulheres que nomeiam ruas, praças e demais espaços públicos da cidade.
O objetivo é recuperar a trajetória de algumas dessas mulheres e incentivar os professores a pesquisar a história e a incorporar esses conhecimentos em sala de aula.
Entre as homenageadas estão Anália Franco e Anita Malfatti.
Anália Franco
Avenida Anália Franco, no Tatuapé, zona leste
Escritora, professora e jornalista, nasceu em Resende em 1º de fevereiro de 1856. Colaborou em jornais literários e na imprensa feminista. Em 1901, criou a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva de São Paulo, preocupando-se com a miséria e a erradicação do analfabetismo. Em 1903, foi pioneira na criação de creches para filhas e filhos de mães que trabalhavam fora. Em 1906, adquiriu uma fazenda na Mooca e ali inaugurou uma colônia para mulheres. Dessa iniciativa surgiram uma orquestra e um grupo dramático musical. Expandiu seu trabalho centrado na educação e na solidariedade. Morreu em 20 de janeiro de 1919.
Anita Malfati
Rua Anita Malfati, na Casa Verde, zona norte
Uma das mais importantes artistas plásticas brasileiras, nasceu em 2 de dezembro de 1889, na cidade de São Paulo. Iniciou seus estudos artísticos com a mãe e continuou-os na Academia Real de Berlim, na Alemanha, e no Art Students League e na Independent School of Arts, em Nova York. Em dezembro de 1917, realizou a famosa Exposição de Pintura Moderna --onde Anita Malfati foi atacada por Monteiro Lobato e defendida por Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti del Pichia e outros intelectuais e artistas modernistas. Foi uma das participantes históricas da Semana de Arte Moderna em fevereiro de 1922, autora do desenho de abertura do Catálogo da Exposição. Morreu em São Paulo, em 6 de novembro de 1963.
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