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03/03/2004
-
22h31
da Agência Folha
O presidente da SZB (Sociedade de Zoológicos do Brasil), Raúl Gonzaléz, 49, afirmou que cerca de "10% dos zoológicos do Brasil deveriam ser fechados pelo Ibama". Segundo ele, essas instituições não cumprem suas funções de pesquisa, lazer e educação ambiental. "Muitas não podem garantir o bem-estar dos animais."
No entanto, Gonzaléz, que nasceu no México e está no país desde 1985, disse que, no geral, "a situação dos zoológicos no Brasil é muito boa". "O país possui o maior e melhor acervo de animais da América Latina." A associação conta com 117 afiliados.
Além de presidir a SZB, Gonzaléz é diretor do Zoológico de Brasília, onde dois cangurus morreram envenenados em janeiro e fevereiro. No último sábado, uma pessoa foi detida dentro do zôo por portar inseticida e raticida.
O homem estava próximo à jaula dos leões e bebia um refrigerante com veneno. Segundo a direção do parque, ele sofre de problemas mentais e procurava um local verde para se matar.
Apesar de a polícia não acreditar que haja ligação entre essa prisão e a morte dos cangurus ocorridas no parque nos últimos dias, Gonzaléz afirmou que o zoológico reforçou sua segurança há semanas, quando as mortes em série de animais em São Paulo ganharam destaque nacional.
Para o presidente da SZB, "com a publicidade do caso de São Paulo, alguma mente doente pode tentar imitar o comportamento em outro lugar". Segundo ele, todos os diretores de zoológicos no país estão "de olho" no caso e devem reforçar seus esquemas de segurança. O tema se tornou a pauta principal a ser discutida no próximo congresso da sociedade, em maio, no Rio de Janeiro.
Gonzaléz não revelou quais procedimentos tomou no Zoológico de Brasília, mas, para ele, "o cerne de uma instituição que cuida de animais são os tratadores, que desempenham um papel extra de vigilantes".
O zôo de Brasília cobra ingressos, mas é subsidiado pelo governo do Distrito Federal. Ele não reclama dos repasses e defende a cobrança de entrada nas instituições, que, em sua opinião, podem dar lucro. Segundo a SZB, 50% dos zoológicos no país não cobram entrada.
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O presidente da SZB (Sociedade de Zoológicos do Brasil), Raúl Gonzaléz, 49, afirmou que cerca de "10% dos zoológicos do Brasil deveriam ser fechados pelo Ibama". Segundo ele, essas instituições não cumprem suas funções de pesquisa, lazer e educação ambiental. "Muitas não podem garantir o bem-estar dos animais."
No entanto, Gonzaléz, que nasceu no México e está no país desde 1985, disse que, no geral, "a situação dos zoológicos no Brasil é muito boa". "O país possui o maior e melhor acervo de animais da América Latina." A associação conta com 117 afiliados.
Além de presidir a SZB, Gonzaléz é diretor do Zoológico de Brasília, onde dois cangurus morreram envenenados em janeiro e fevereiro. No último sábado, uma pessoa foi detida dentro do zôo por portar inseticida e raticida.
O homem estava próximo à jaula dos leões e bebia um refrigerante com veneno. Segundo a direção do parque, ele sofre de problemas mentais e procurava um local verde para se matar.
Apesar de a polícia não acreditar que haja ligação entre essa prisão e a morte dos cangurus ocorridas no parque nos últimos dias, Gonzaléz afirmou que o zoológico reforçou sua segurança há semanas, quando as mortes em série de animais em São Paulo ganharam destaque nacional.
Para o presidente da SZB, "com a publicidade do caso de São Paulo, alguma mente doente pode tentar imitar o comportamento em outro lugar". Segundo ele, todos os diretores de zoológicos no país estão "de olho" no caso e devem reforçar seus esquemas de segurança. O tema se tornou a pauta principal a ser discutida no próximo congresso da sociedade, em maio, no Rio de Janeiro.
Gonzaléz não revelou quais procedimentos tomou no Zoológico de Brasília, mas, para ele, "o cerne de uma instituição que cuida de animais são os tratadores, que desempenham um papel extra de vigilantes".
O zôo de Brasília cobra ingressos, mas é subsidiado pelo governo do Distrito Federal. Ele não reclama dos repasses e defende a cobrança de entrada nas instituições, que, em sua opinião, podem dar lucro. Segundo a SZB, 50% dos zoológicos no país não cobram entrada.
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