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04/03/2004 - 03h26

Polícia continua a apuração de 61 mortes no zôo de SP

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da Folha de S.Paulo

A Polícia Civil e a Polícia Federal continuam investigando as mortes por envenenamento de 61 animais do Zoológico de São Paulo.

As primeiras mortes foram divulgadas pelo zôo no dia 6 de fevereiro, quando o parque informou que sete animais do zoológico e três do Zôo Safari haviam morrido desde 24 de janeiro.

Até então, exames toxicológicos mostravam que oito deles haviam sido envenenados por um tipo de raticida. A instituição pediu abertura de inquérito e reforçou a segurança do local.

Peritos procuram, no dia 10 de fevereiro, no zoológico e no Zôo Safari, sinais das substâncias tóxicas. Foram encontrados dois quilos de veneno contra ratos, além de fezes azuladas de ratos nas jaulas das antas.

A investigação policial indica que o envenenamento foi um crime doloso (com intenção). No dia 22 de fevereiro, a polícia divulgou que os animais podem ter sido envenenados por um coquetel de substâncias tóxicas, mas que ainda era insuficiente para definir se as mortes tinha sido intencionais.

Na opinião de especialistas em toxicologia veterinária, a possibilidade de envenenamento acidental é bastante improvável.

Até ontem, 61 animais tinham morrido envenenados. Foram mortos 42 porcos-espinhos, que faziam parte de um lote de 50 que deveriam ser leiloados. Além deles, foram envenenados, no total, quatro dromedários, quatro micos-leões-dourados, três antas, três chimpanzés, dois macacos-caiarara, um elefante, um orangotango e um bisão.

Uma seringa com agulha encontrada anteontem no local destinado aos porcos-espinhos reforçou a tese de crime doloso. A polícia investiga oito pessoas, entre funcionários do zôo e de uma empresa terceirizada.

O Zoológico de São Paulo passou por uma crise institucional em 2001, quando a atual direção, ao assumir o comando da entidade, frustrou a idéia de criação de um parque temático que uniria o zôo ao Simba Safari --extinto naquele ano.

As mortes começaram na véspera da recondução do atual presidente do conselho superior do parque, Paulo Bressan, ao cargo.
 

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